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29/11/2019 - 11h41min

Kennedy Nunes faz balanço positivo de período à frente da Unale

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Deputado Kennedy Nunes na Conferência da Unale, em Salvador

A poucos dias de deixar a presidência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), o deputado Kennedy Nunes (PSD) fez um balanço positivo de seu mandato à frente da entidade. O lançamento do prêmio Assembleia Cidadã e a campanha de combate ao suicídio, à automutilação e à violência contra a mulher estão entre os destaques apontados pelo parlamentar catarinense.

Na semana passada, os legisladores estaduais reuniram-se na Conferência da Unale 2019, em Salvador (BA), evento que o deputado classificou de “sucesso total”. Segundo Kennedy, a entidade esperava 900 participantes, mas recebeu quase 1,6 mil. Por três dias, o debate principal foi a humanização das leis e das atividades nos três poderes. “Há uma preocupação muito grande nessa questão da gente ser mais humano. A lei não sente dor, a lei não sente frio, a lei não sente fome. A lei coloca algumas coisas, mas nós precisamos dar essa visão humana”, afirmou.

Para o deputado, o serviço público vem se tornando cada vez mais técnico, deixando de lado o aspecto humano. “Parece que a gente está num mundo em que chega tanto pedido, tanta dificuldade, que daqui a pouco vai deixando de ser tão humano, sendo mais técnico, e esse não é o papel do serviço público. O papel do serviço público é resolver as questões dos cidadãos dentro de todas suas necessidades.”

Na conferência em Salvador, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar um case de sucesso de humanização do serviço público nos Estados. Um dos cases foi da Justiça do Acre, onde um condenado com base na lei Maria da Penha pode optar por ficar preso ou, se quiser, ficar solto e duas vezes por semana ir ao fórum aprender a respeitar a mulher. “Quem vai fazer a avaliação se está melhorando é a própria vítima. Deu 83% de sucesso, e hoje quem ensina aos homens a não bater na mulher são os ex-apenados”, contou Kennedy.

Campanha pela vida
Como presidente da Unale, Kennedy Nunes liderou uma campanha de combate ao suicídio, à automutilação e à violência contra a mulher. Durante todo o ano, seminários regionais coletaram propostas para a construção de um plano nacional neste sentido. O documento com as ideias – que também inclui sugestões para um sistema único de segurança pública e revisão do pacto federativo – foi entregue simbolicamente à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e será a base de propostas de políticas públicas a serem elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Assembleia Cidadã
Também na conferência da Unale em Salvador, foi lançado o prêmio “Assembleia Cidadã”, que premia as melhores atuações e ações das assembleias do Brasil com relação a gestão pública, atendimento aos cidadãos  e projetos especiais. “Santa Catarina foi finalista, com o projeto Alesc Inclusiva, mas infelizmente perdeu para Pernambuco. A Alep pega a lista de adolescentes que estão para adoção mas não conseguem ser adotados, traz, dá serviço para eles e depois um funcionário da Alep faz a adoção definitiva daquele adolescente”, explicou Kennedy.

Dever cumprido
Kennedy Nunes garantiu que deixa a presidência da Unale com a sensação do dever cumprido. “Tive a oportunidade de visitar todas as assembleias do Brasil levando essa bandeira da defesa da vida, contra o suicídio, a automutilação e violência contra as mulheres. Foi uma experiência extraordinária, tenho hoje conhecimento do Brasil, com seu tamanho continental, com suas diferenças culturais, de costumes, não só de falas e sotaques, mas culinária também. O Brasil é extraordinário.”

O parlamentar disse ter conhecido a realidade de outros locais e que isso o autoriza a parabenizar o Legislativo catarinense como “um exemplo para o Brasil”.

Também reconheceu ter ficado bastante ausente das atividades da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, mas com um bom propósito. “Foi um período extremamente ausente meu da Alesc, mas com este papel de preparar a defesa de uma geração inteira que está aí”, justificou, lembrando que há uma epidemia de suicídios, principalmente entre jovens, no Brasil, e que é preciso ficar atento a este fator. “É uma epidemia que existe e nós lutamos para criar um plano para ter essa defesa, essa prevenção.”

Participação ativa
Em Salvador, a Unale escolheu a deputada baiana Ivana Bastos para suceder Kennedy. Mas ele já avisou que permanecerá ligado aos rumos da entidade. “A deputada Ivana Bastos, da Bahia, vai me suceder, e eu vou ajudar, porque a Unale é esta entidade especial, pela qual eu tenho o maior carinho, porque ela representa não só os deputados, mas todas as assembleias – e quando eu falo assembleia também são os funcionários das assembleias legislativas do Brasil”, concluiu.

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