Ismael dos Santos quer fortalecer o debate contra a legalização da maconha
Em seu segundo mandato no Parlamento catarinense, o deputado Ismael dos Santos (PSD) fala sobre suas propostas para esta legislatura na entrevista ao programa Fala deputado, da TVAL, que vai ar na segunda-feira (16), às 12h30. Reconduzido à Presidência da Comissão de Prevenção e Combate às Drogas, o parlamentar enfatizou que este ano o debate contra a legalização da maconha em Santa Catarina será reforçado.
"Nossa meta é manter as crianças e adolescentes longe das drogas ilícitas", frisou. Na ocasião, Ismael anunciou que a comissão quer continuidade ao Programa Reviver e ao Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) da Polícia Militar.
Além do empenho no combate às drogas, Ismael apresentou dois projetos de lei logo no início deste segundo mandato. O primeiro dispõe sobre o serviço público de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros e determina a obrigação de identificação do passageiro durante viagem, quando o percurso for igual ou superior a 100 quilômetros.
"Sem custo algum, a iniciativa busca adotar um modal tipo o utilizado no transporte aéreo, na identificação dos passageiros antes de embarcarem para seus destinos. Sistematicamente temos ônibus que integram o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros envolvidos em acidentes, muitos resultando na perda de algum dos seus passageiros, os quais em alguns casos, não podem ser identificados devido à gravidade das lesões sofridas", explica.
Para o deputado, a falta de cobrança do RG favorece a ausência do controle de passageiros, no embarque contribuindo com o transporte de substâncias ilícitas, além de facilitar a circulação de criminosos. "Nossa proposta tende a coibir a criminalidade bem como garantir maior segurança aos usuários do sistema.”
O outro projeto apresentado por Ismael institui o Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal, Animal e de Uso Culinário, que deverá ser votado este ano. "Nossa sugestão é que todos os estabelecimentos comerciais que comercializem mais de 500 litros de óleo de cozinha por mês devem disponibilizar postos de coleta aos consumidores. Assim estaremos preservando o meio ambiente, impedindo o lançamento do óleo, nas redes de esgoto e nos rios", mencionou.
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