Internacionalização do turismo e desburocratização repercutem na Alesc
O sucesso da estratégia do estado de internacionalizar o turismo e dos cartórios em desburocratizar serviços repercutiram na sessão de terça-feira (15), da Assembleia Legislativa.
“É Santa Catarina para o mundo, somos o terceiro estado que mais movimentou passageiros internacionais”, informou Napoleão Bernardes (PSD), acrescentando que São Paulo lidera o ranking, seguido do Rio de Janeiro.
O deputado destacou a implantação de um novo voo internacional, agora para Lima, no Peru.
“Vai interligar com o Pacífico e a Costa Oeste dos EUA”, afirmou o deputado, que citou os benefícios econômicos do turismo, que em Santa Catarina cresceu 12%, o triplo da média nacional, de 4%.
Por outro lado, o representante de Blumenau ressaltou a importância dos cartórios na desburocratização da Justiça.
“É a tecnologia aliada do cidadão, um instrumento para facilitar a vida das pessoas, simplificar, tirar a burocracia. Os cartórios estão na vanguarda da estratégia de facilitar, inclusive com atendimentos virtuais, evitando perda de tempo, viagens desnecessárias e ir de um guichê para outro”, registrou Napoleão, que elencou os serviços oferecidos: escrituras, registros, divórcios, inventários, certidões, usucapião, regularização fundiária.
“Estão muito à frente do seu tempo”, finalizou.
Assistencialismo e vício em jogos online
Lunelli (MDB) criticou o assistencialismo do governo federal, relacionando-o ao vício nos jogos online via Bolsa Família.
“O assistencialismo pune quem quer trabalhar, empreender e gerar emprego. Milhares de brasileiros estão sendo empurrados para a inércia, sustentados por auxílios que deveriam garantir dignidade para quem precisa, mas, mal geridos, acabam alimentando a dependência em apostas online”, alertou Lunelli.
Segundo o deputado, o Banco Central estima que R$ 360 bi são gastos anualmente em apostas online.
“Parte do dinheiro vem dos auxílios federais, como o Bolsa Família, que deveria garantir comida na mesa, mas está indo para a jogatina. A dependência vira vício e o vício vira dívidas”, ponderou o ex-prefeito de Jaraguá do Sul.
Contra a lei Marielle Franco
Ana Campagnolo (PL) pediu o apoio dos colegas para a rejeitar em Plenário o Projeto de Lei nº 130/2025, da deputada Luciane Carminatti (PT), que institui o Dia Estadual Marielle Franco de Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça, a ser celebrado anualmente em 14 de março.
“É para legitimar a lei da violência política de gênero, que impede homens de discutirem com mulher”, argumentou Campagnolo, que defendeu na tribuna que também os homens e as crianças sofrem violência doméstica e estampou no telão da tribuna sete casos de violência contra homens praticados pela mulher em Santa Catarina.
AGÊNCIA AL