Instituto Lions de Palhoça mostra a deputados onde investiu dinheiro de emendas
O Instituto Lions de Palhoça, que constrói no bairro Pagani II o Hospital de Olhos, mostrou aos deputados Dirce Heiderscheidt (PMDB) e Valmir Comin (PP) onde foram investidos R$ 200 mil de emendas de autoria dos dois parlamentares. “Foram comprados 1 mil m2 de pastilhas para acabamento, 2,1 mil m2 de piso, 480 m2 de azulejos, todos os vidros blindex e a rede de climatização”, detalhou Isnardo Brant, presidente do Instituto, durante visita dos deputados às obras do hospital, na tarde desta quinta-feira (16).
Brant explicou que o volume de recursos permitiu barganhar com os fornecedores, diminuindo o custo dos materiais. Além disso, o dinheiro permaneceu aplicado e rendeu R$ 8.397,00. “O mais importante é a gratidão e reconhecer quem ajuda”, afirmou o membro do Lions L9.
Brant entregou aos deputados uma prestação de contas detalhada dos gastos e mostrou os avanços nas obras do hospital. Dirce Heiderscheidt parabenizou os membros do Lions de Palhoça. “Foram estas pessoas que vi chegar no gabinete do prefeito com o projeto de construir o Hospital de Olhos. Era um sonho, hoje estou empolgada para continuar ajudando”, revelou a parlamentar.
Valmir Comin elogiou a gestão dos recursos e contou que foi Irene Cancelier, integrante do Lions de Siderópolis, no Sul do estado, quem lhe sugeriu destinar recursos ao Hospital dos Olhos de Palhoça. “Quando quem está à frente de um projeto são pessoas de bem, a sociedade participa”, explicou o deputado, acrescentando que depois do recesso será possível viabilizar mais recursos para o hospital no âmbito do programa Investsaúde.
O Hospital de Olhos
O Hospital dos Olhos de Palhoça está sendo construído pelo Instituto Lions, vinculado ao Lions Clube L9, que compreende o triângulo Florianópolis, Passo de Torres, Lages. “O Lions possui 11 hospitais de olhos funcionando no Brasil”, informou Ademir Ronsoni, membro do Lions local, detalhando em seguida que o nosocômio não terá serviços de hotelaria. "Chega, faz o procedimento e vai embora", resumiu.
Além disso, o hospital atenderá apenas pacientes do SUS ou em convênios com empresas. "Estaremos aqui para atender quem não tem condições de pagar", garantiu Brant.
Com a estrutura física praticamente concluída, o hospital deve entrar em funcionamento no final de 2016. Já foram investidos cerca de R$ 2,8 milhões e a direção do Instituto calcula que os equipamentos custarão mais R$ 2 milhões. “Teremos entre 20 a 25 funcionários”, informou Brant, ponderando que parte do pessoal atuará voluntariamente. “Se o hospital começasse o atendimento hoje teria cinco médicos voluntários”, garantiu Ronsoni.
O instituto Lions já tem uma unidade móvel para atendimento oftalmológico. A unidade conta com equipamentos e pessoal e atua nos municípios de abrangência do Distrito L9 do Lions Clube.
Agência AL