Abertas as inscrições para formação complementar na Udesc
Estão abertas até 30 de novembro as inscrições para formação complementar em Administração para maiores de 45 anos. O curso dura um ano e as aulas são presenciais, sempre às segundas, quartas e sextas, no período da tarde, no Campus do Itacorubi, na Capital. Para se inscrever o candidato precisa ter concluído o ensino médio ou não possuir formação superior em Administração, Economia ou Ciências Contábeis. Os interessados deverão dirigir-se pessoalmente à Esag-Udesc, das 14h às 18h, na coordenação do programa Esag Sênior.
Segundo revelou a coordenadora do programa, professora Emiliana Debetir de Oliveira, neste ano haverá seleção em duas etapas: uma prova de português, raciocínio lógico, conhecimentos gerais, empreendedorismo e voluntariado e uma entrevista com um grupo focal. “Queremos um perfil diferenciado”, justificou a professora, que alertou que o curso é de extensão. “As disciplinas não podem ser validadas, é diferente da graduação e pós-graduação, é um curso de extensão”, frisou Emiliana.
Esta será a 16ª turma do programa e os alunos poderão optar entre estudar e praticar o voluntariado, o empreendedorismo social e o de negócios. Hans Christian Wiedemann (73), engenheiro mecânico aposentado há cinco anos, é aluno do curso e optou por integrar uma equipe de empreendedorismo de negócios. “Nosso projeto é uma Pet Móvel e está praticamente pronto. Ele abarca o veículo, a estrutura, que tipo de animal queremos, o pessoal, treinamento e como imaginamos tratar o animal”, descreveu o engenheiro, acrescentando que a ideia é proporcionar conforto ao dono do animal.
Volta às aulas depois dos 45
Hans Wiedemann está satisfeito com a decisão que tomou um ano atrás. “Queria conhecer, voltar a estudar. Um vizinho me avisou que tinha este curso, é bem legal, me sinto meio vovô, acho que sou o mais velho”, brincou Hans, reconhecendo que valeu a pena retornar à universidade. “Ventilou a cabeça, ajudou a perceber que o mundo está mudando, que a geração é diferente, mas que os problemas não mudam”, avaliou o septuagenário.
Agência AL