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28/09/2009 - 16h43min

Inclusão escolar para portadores do X Frágil é fundamental em seu aprendizado

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III Encontro Catarinense da Síndrome do X-Frágil
Dando continuidade ao Encontro Catarinense da Síndrome do X Frágil, realizado durante todo o dia de hoje (28) no Auditório Deputada Antonieta de Barros, no Parlamento catarinense, três profissionais das áreas de psicopedagogia, psicologia e fonoaudiologia abordaram o tema “Inclusão escolar do portador da síndrome”. A intenção, de acordo com as palestrantes, é contribuir no processo de inclusão levando aos pais e educadores informações sobre a doença. Segundo a psicopedagoga Lizete Linhares, o aprendizado de crianças portadoras de X Frágil se dá melhor a partir da inclusão, tanto familiar quanto escolar. “Pesquisas revelam que a inclusão é a melhor maneira para se compreender a síndrome. Quando existe um tratamento diferenciado, a criança se sente insegura e aumenta o nível de dificuldade para aprender”, revelou. Ainda em sua explanação, Lizete ressaltou que existem dois pontos fundamentais que devem ser utilizados para aplicação do aprendizado na escola. São eles adaptação curricular e suporte pedagógico. “Independente de deficiências sensoriais, mentais, cognitivas ou transtornos severos de comportamento, as crianças portadoras da síndrome só vão conseguir desenvolver sua inteligência a partir da inclusão e, principalmente, da aceitação dos pais e da sociedade.” Aspectos como o diagnóstico e a compreensão após a identificação da Síndrome do X Frágil foram abordados pela psicóloga Mirelle Jendiroba. “Quanto mais cedo for diagnosticado o problema, mais chance a criança tem de reencontrar sua identidade, recuperar sua autoestima e estar incluída na sociedade. O primeiro passo é a aceitação dos pais e, juntamente, com a escola, o aprimoramento do processo de inclusão”, frisou. Mirelle lembrou ainda que o emocional precisa ser cuidado, pois uma vez abalado ele gera medo, angústia, frustração, dúvidas entre outros aspectos negativos. Durante sua abordagem Mirelle disse que o próprio portador da síndrome é que nos ensina muito, por isso costumo falar: “Ensina-me a te ensinar”. A linguagem como método de inserção social tem grande espaço na vida dos portadores da síndrome. Simone ressaltou a dificuldade que eles têm em absorver instruções muito longas e com letra cursiva. “As explicações devem ser curtas, simples e toda em letras maiúsculas”, ensinou. A fonoaudióloga trabalha com crianças especiais e comentou que os portadores do X-Frágil aprendem mais visualizando do que ouvindo e que a utilização de computadores melhora ainda mais seu desenvolvimento. Conforme estudos apresentados por ela, os alunos especiais não desenvolvem as mesmas habilidades que uma criança “normal”. Por este motivo, devem ser levadas em conta suas evoluções e por elas se determinar se deve ou não permanecer na mesma série. “Estes alunos não devem ficar na mesma série por vários anos. Devem acompanhar a sua turma, pois o aprendizado vem com a inclusão. Além disso, eles devem ser tratados de acordo com sua idade, já que seu corpo e suas necessidades desenvolvem-se normalmente”, explicou. (Tatiani Magalhães/Denise Arruda Bortolon/Divulgação Alesc)
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