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11/07/2023 - 14h42min

Implantação de escola cívico-militar é tema de audiência pública em Agrolândia

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FOTO: Agência AL

Proposta pelo deputado Marcos da Rosa (União), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Escolas Cívico-militares e aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, uma audiência pública realizada no município de Agrolândia, no Alto Vale do Itajaí, discutiu a implantação de escola cívico-militar na cidade, de acordo com o Decreto 10004/2019, que institui o Programa Nacional das Escolas Cívico-militares.

A realização da consulta pública é uma das etapas exigidas para a implementação de unidades neste modelo de ensino baseado nas práticas didático-pedagógicas e administrativas adotadas nos colégios vinculados a instituições como o Exército brasileiro, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.

Segundo Marcos da Rosa, o modelo apresenta um conceito de gestão que atua no campo da prevenção, no resgate da cidadania e no culto aos valores sociais por parte dos alunos, e conta com monitoria compreendendo as atividades externas à sala de aula, atuando preventivamente na identificação de problemas que possam influenciar no aprendizado.

“São mais de 200 escolas em todo o país e existem cerca de 300 municípios na fila de espera. Quando uma escola cívico militar chega em uma cidade, chega também a sensação de segurança no entorno da escola, da comunidade escolar, chega também um modelo que já está dando certo no país".

Presente na audiência, o deputado Oscar Gutz (PL) declarou que não teve muitas oportunidades de estudo, pois faltavam condições financeiras aos pais. “Precisamos resgatar o patriotismo, o respeito aos nossos queridos professores que fazem um belo trabalho e ajudar o nosso país fazendo com que os alunos sejam bem educados".

Implantação e estrutura
O prefeito de Agrolândia, José Constante, destacou a sintonia entre seu governo e o projeto de implantação da escola cívico-militar. “Nós não tínhamos vislumbrado, ainda, nesses dois anos e meio a possibilidade de implantação e, agora, com essa possibilidade se tornando realidade e nascendo de uma forma legal, todo o procedimento, todo o processo de uma forma legal, nosso objetivo é realmente fazer com que seja acolhida essa ideia para que possamos dar celeridade ao processo”.

Segundo o prefeito, a legalização do processo traz garantia e possibilidade de estruturação, tanto física quanto humana e financeira. O prefeito alegou, porém, que a decisão de implantação será da população. “A decisão final não será do prefeito, não será do vice-prefeito, não será do secretário, não será dos nossos vereadores. A decisão será de vocês, pais e mães, responsáveis pelos nossos alunos, nossas alunas da educação municipal”.

O presidente da Associação Brasileira de Educação Cívico-militar (Abemil), capitão Davi Lima Souza, informou que o projeto faz parte de um tripé educacional. “A parte didática fica com nossos militares, o didático- pedagógico e o administrativo serão sempre dos nossos professores. Fizemos pesquisas nesses quatro anos e já capacitamos 650 profissionais, aproximadamente 164 militares. Com relação a pesquisa, ela antecede a implantação do projeto e prevê, em torno de 85% a 90%, a aceitação dos pais e dos responsáveis para sua implantação.”

Estiveram presentes na audiência vereadores, representantes de instituições de ensino e comunidade local.

 

Michelle Dias
Agência AL

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