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04/06/2024 - 18h06min

Impacto social de instituições de ensino e arte é apresentado durante sessão em Joinville

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Presidente da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, Valdir Steglich
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Representantes da Universidade da Região de Joinville (Univille), do Bolshoi Brasil e da Academia Filarmônica Musicarium apresentaram histórico e trabalho de impacto social das instituições durante pronunciamentos da sessão da Alesc Itinerante em Joinville, nesta terça-feira (4).

O reitor da Univille, Alexandre Cidral, utilizou a tribuna para falar sobre o papel social da universidade na região Norte de Santa Catarina. A universidade foi fundada em 1965, com a criação do curso de ciências econômicas, que foi o primeiro curso superior da região.

A universidade já formou mais de 37 mil profissionais e atualmente conta com 72 cursos de graduação, sete mestrados e três doutorados. De acordo com Cidral, a Univille tem “compromisso com o desenvolvimento sustentável da região norte de Santa Catarina por meio do ensino, da pesquisa e da extensão”.

Dentre os 120 projetos de pesquisa desenvolvidos pela instituição, o reitor destacou o Biobanco, que coleta e armazena amostras de DNA de pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC). Além disso, também deu ênfase para o atendimento de saúde prestado à comunidade, através de um ambulatório que tem convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) de Joinville.

Bolshoi Brasil
O presidente da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, Valdir Steglich, apresentou os trabalhos da única filial do Bolshoi fora da Rússia, que atua desde março de 2000 em Joinville.

Durante a apresentação, Steglich destacou a formação completa que os bailarinos recebem. São oito anos de estudos, com seis horas de atividades por dia. Os dançarinos contam com uma estrutura de 12 salas de balé, 10 estúdios de piano, uma biblioteca com mais de 5 mil títulos, academia, núcleo de saúde, academia e espaço cênico.

Segundo Steglich, a maioria dos dançarinos vêm de famílias em vulnerabilidade social e a formação “transforma vidas”.  Atualmente a escola atende 36 alunos, todos com educação gratuita. Todos os anos acontece uma seleção para o ingresso de novos bailarinos e, em média, são 96 candidatos concorrendo para cada vaga.

Nos 24 anos de atuação da escola já foram mais de 860 espetáculos realizados, com 850 mil pessoas na assistência.

A Escola é uma instituição sem fins lucrativos, mantida por intermédio de recursos da Prefeitura Municipal de Joinville, do Governo do Estado de Santa Catarina e por doações, dos chamados “Amigos do Bolshoi”.

Musicarium
Também utilizou o tempo de tribuna, Sergio Ogawa, presidente da Academia Filarmônica Musicarium, que apresentou seu programa de formação de  músicos.

A Musicarium é uma associação sem fins lucrativos. Possui um centro de formação de orquestras e músicos em Joinville, focado na formação infantil e iniciação musical. Oferece ações e projetos para crianças e jovens a partir de quatro anos de idade.

A entidade foi fundada em 2017, com o objetivo de estabelecer uma Orquestra Filarmônica Profissional até 2030. Segundo Ogawa, atualmente a instituição atende 160 alunos, todos bolsistas, a maioria da rede pública de ensino de Joinville.

Também mantém duas orquestras, a Orquestra Infantojuvenil, formada por crianças de 7 a 13 anos e a Orquestra Jovem, entre 14 e 20 anos. Os grupos já realizaram mais de 500 apresentações nos últimos seis anos.

Em setembro, cerca de 40 jovens músicos da instituição farão sua primeira turnê internacional, com apresentações na Alemanha, Suíça e Holanda. “São crianças de origem humilde que terão a primeira oportunidade de viajar ao exterior, viajar de avião, realizando concertos em grandes centros de excelência em formação musical”, disse Ogawa.



Com a colaboração de Cintia de Oliveira
 

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