Horário brasileiro de verão termina à meia-noite deste sábado (20)
Os brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar os relógios em uma hora a partir da meia noite de domingo (21), quando termina o horário de verão. A economia de energia, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), foi de aproximadamente 2 mil megawatts (MW), nos quatro meses de vigência do horário especial. Em Santa Catarina, a Celesc estima que foram economizados 175 MW no período.
A redução no consumo foi de aproximadamente 5%, nesta que é a 40ª edição do horário de verão no Brasil. De acordo com o chefe do Departamento de Comercialização da Celesc, Gustavo Cavalcante Rocha, os maiores benefícios da medida são a flexibilidade operativa e o aumento da confiabilidade na entrega da energia, pois nesse período o consumo se intensifica. “Com o deslocamento de uma hora, devido ao horário de verão, o que ocorre é uma postergação da entrada da iluminação pública e do consumo residencial, evitando a coincidência com o consumo industrial e comercial. Então se tem uma diminuição do pico de demanda no horário de ponta, que é entre 18 e 22 horas”, explicou.
A redução no pico de demanda é especialmente importante no litoral do país, onde ocorre aumento populacional no verão, conforme salientou Rocha. Em outubro, o Ministério de Minas e Energia estimou os ganhos com a adoção do horário de verão em R$ 4 bilhões por ano. O valor representa o custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender uma demanda adicional prevista de 2.250 MW no parque gerador nacional.
A edição 2015/2016 do horário de verão vigorou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, segundo as regras estipuladas no decreto 6.558, de 2008, revisado em 2013, que fixa a duração de quatro meses, iniciando no terceiro domingo de outubro de cada ano e terminando no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Agência AL