Hemosc enfatiza importância da doação de sangue durante o verão
Para atender casos de emergência, solicitações médicas e pacientes que necessitam realizar constantes transfusões de sangue, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) precisa manter seu estoque em bom nível. Mas, em alguns períodos do ano, como no verão, as doações diminuem.
“Nessa época, quando é muito quente, as doações dentro do hemocentro diminuem. Então, é importante lembrar às pessoas que realizem doações também nesse período”, informa a coordenadora do setor de captação do Hemosc, Roseli Sandrin.
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, mais de 50 kg, estar em boas condições de saúde e bem alimentado. Pessoas com problemas cardíacos, hipertensos, diabéticos e que tiveram câncer não podem fazer a doação. Aqueles que tomam alguma medicação precisam verificar junto ao hemocentro se podem doar. Todo o processo de doação leva, em média, 50 minutos.
“O candidato é cadastrado, faz uma triagem para verificar as condições de saúde e realiza um teste de contagem de hemoglobina. Na sequência, realiza uma entrevista individual e, depois disso, é encaminhado para a sala de coleta de sangue”, explica Roseli.
Os locais de doação de sangue em Santa Catarina estão disponíveis no site da instituição.
Por que doar?
O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, essencial à vida. Todos os dias acontecem centenas de acidentes, cirurgias e queimaduras violentas que exigem transfusão, assim como os portadores de hemofilia, leucemia e anemias.
Além disso, doar sangue é um ato simples, tranquilo e seguro e que não provoca risco ou prejuízo à saúde. Se cada pessoa saudável doasse sangue espontaneamente pelo menos duas vezes ao ano, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender toda população. O sangue não tem substituto. Por isso, a doação espontânea e periódica é fundamental. Uma única doação de sangue pode salvar várias vidas.
- Sangue não se fabrica artificialmente;
- O sangue doado não ultrapassa 10% do volume em circulação no corpo;
- A quantidade doada é reposta rapidamente;
- Você só doa novamente se quiser. A doação de sangue não vicia;
- A doação acontece em ambiente confortável e limpo;
- O doador é atendido por pessoal capacitado e qualificado para esta função.
Tipos de doação
O doador pode candidatar-se à doação de três formas:
- Espontânea: feita de modo altruísta, como uma atitude solidária com um único interesse: ajudar o próximo.
- Vinculada: feita vinculada á algum paciente
- Autóloga: doar para si mesmo.
O que é necessário para doar?
- Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
- Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade, são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
- O limite de idade para primeira doação é de 60 anos;
- O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
- Pesar acima de 50 kg (com desconto de vestimentas);
- Apresentar documento de identidade com foto, emitido por órgão oficial: RG, carteira profissional, carteira de motorista.
- Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas nas 4 horas que antecedem a doação;
- Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
- Evitar levar crianças sem acompanhantes.
Após a doação:
- não fumar por no mínimo duas horas;
- nas 12 horas após a doação, não praticar exercícios físicos e atividades perigosas, como subir em locais altos ou dirigir caminhão, ônibus em rodovias, etc.
- permanecer no serviço hemoterápico após a doação por 15 minutos;
- não forçar o braço em que foi realizada a punção no dia da doação, para evitar sangramentos e hematomas;
- retirar o curativo 4 horas após a doação.
Intervalo entre as doações
- Mulheres: 90 dias/ 3 doações nos últimos 12 meses;
- Homens: 60 dias/ 4 doações nos últimos 12 meses.
Não pode doar quem tem ou teve as seguintes doenças:
- hepatite após os 11 anos de idade;
- lepra (hanseníase);
- hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto;
- doença auto-imune;
- doença de Chagas;
- Aids;
- problemas cardíacos (necessita avaliação e declaração do cardiologista);
- diabetes;
- câncer.
(Assessoria da Secretaria de Estado da Comunicação)