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05/11/2009 - 11h50min

Greve dos servidores da saúde repercute em Plenário

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A greve dos servidores da saúde, que iniciou na última terça-feira (3), suscitou alguns pronunciamentos na sessão ordinária de hoje (5). Enquanto o caos causado pela paralisação era criticado pelo deputado Sargento Amauri Soares (PDT), os deputados da situação afirmavam que a governo estadual está se esforçando para solucionar a questão. O líder do governo na Casa, deputado Elizeu Mattos (PMDB), afirmou que o governo está propondo um reajuste de 16,76%, que será implantado em duas parcelas nos meses de janeiro e agosto de 2010. Segundo ele, a categoria rejeitou a proposta e, por isso, as negociações não avançam. “Há vontade do governo para se chegar a um denominador comum, mas seria de bom senso suspender a greve o quanto antes.” Em relação aos números, Elizeu afirmou que é preciso ter cuidado nos acordos, já que o Executivo tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e o cofre do Tesouro do Estado. “A categoria recebeu, em 2008, um aumento de 114%, no mesmo período em que a inflação era de 46%. O governo está aberto e tentando negociar aquilo que é possível pagar.” Soares rebateu as palavras do líder do governo e declarou que “o acréscimo de 16,76% não é aumento, reposição ou ajuste. Apenas um abono que o governo está oferecendo”. Saindo em defesa dos direitos dos servidores públicos estaduais e de melhores condições de trabalho, o pedetista reiterou: “A categoria está esperando que o Executivo melhore um pouquinho a sua proposta”. As palavras de Rogério Peninha Mendonça e Moacir Sopelsa, ambos do PMDB, se somaram às de Elizeu em relação à postura do governo estadual diante do problema instalado na área da saúde. “Faço um apelo para que os servidores e o sindicato decidam pôr fim à greve”, disse Peninha. “Lamento que não tenhamos conseguido uma negociação até agora, apesar do esforço do nosso governador. Sabemos que as pessoas que mais dependem da saúde pública são as mais carentes. Porém, temos que pensar nos avanços que tivemos nos últimos anos”, destacou Sopelsa. (Andreza de Souza/Divulgação Alesc)
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