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23/09/2014 - 17h28min

Governo lança piloto do Protocolo de Classificação de Risco de Santa Catarina

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Projeto começa pelo Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

O governador em exercício, Nelson Schaefer Martins, e a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, lançam nesta quarta-feira (24), o projeto do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco de Santa Catarina. O evento será no gabinete do governador, no Centro Administrativo, às 14h30.

O projeto começa a ser aplicado no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, em outubro. Profissionais daquela unidade de saúde foram treinados e capacitados para atender e classificar os pacientes que chegam à emergência. Após a aplicação do piloto, o protocolo será implantado, gradativamente e de forma definitiva, nos demais hospitais da rede pública catarinense.

“A Classificação de Risco é um grande avanço na organização, na humanização e na qualificação da atenção às urgências de Santa Catarina. As pessoas deixam de ser chamadas por ordem de chegada e passam a ser atendidas conforme a gravidade e o grau de risco”, explica Ramon Tartari, coordenador do projeto.

A classificação é um processo dinâmico e ágil. Logo após a chegada à emergência do hospital e efetuado o cadastro, o paciente será acolhido por um profissional experiente que colherá as principais queixas e avaliará os sinais vitais. Com base nestes dados e em algumas outras informações, o classificador estabelecerá a prioridade de atendimento do paciente.

Uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) atua desde fevereiro na construção do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco de Santa Catarina. “O protocolo institui definitivamente uma forma humanizada e justa de acolhimento”, afirma a secretária Tânia, ao acrescentar que a classificação corrigirá as atuais falhas no atendimento.

O Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco de Santa Catarina apresenta cinco níveis: vermelho, laranja, amarelo para casos de urgência e emergência; verde e azul para casos de menor gravidade. O paciente, ao ser classificado, recebe uma pulseira correspondente à gravidade do seu caso.

O protocolo foi elaborado com base nas referências internacionais e adaptado à realidade catarinense. “É um sistema próprio de Santa Catarina, com caráter institucional, que pode ser modificado a qualquer tempo, de acordo com a dinâmica da saúde pública do nosso Estado”, enfatiza o coordenador Ramon Tartari. (da assessoria de imprensa da SES)

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