22/04/2009 - 18h02min
“Gestão de Pessoas e Competências Emocionais” é tema de palestra realizada no Plenarinho
A Assembleia Legislativa, por intermédio da Escola do Legislativo, realizou na tarde de hoje (22), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, a palestra “Gestão de Pessoas e Competências Emocionais” com o objetivo de promover a melhoria do ser humano nas relações pessoais e profissionais. Tratando de sentimentos, o encontro mostrou a importância de se conhecer melhor as pessoas, principalmente quando se trabalha com uma mesma equipe por muito tempo.
Ministrada pelo bacharel em Psicoterapia e Educação Somática, Márcio Alberto Schultz, a palestra revelou que, ao se conhecer melhor o ser humano, têm-se mais condições de conhecer os outros e ser compreendido, tornando mais eficazes o relacionamento e a comunicação durante uma gestão. “Esse mecanismo gera um desempenho individual e grupal, promovendo o engajamento do funcionário na empresa, uma vez que a pesquisa realizada pela Gallup Organization revela que apenas 21% dos brasileiros estão 100% engajados. O conceito de engajamento está além da satisfação no trabalho. Profissionais engajados trabalham com paixão, sentimento de conexão com a empresa”, revelou.
Fundador do Instituto Eneagrama, entidade que atende diversas áreas, como filosofia, física, administração, psicoterapia, entre outras, Schultz ressaltou que, a base terapêutica do trabalho é a psicoterapia corporal de orientação reichiana. Principalmente no contexto das fases de desenvolvimento da personalidade, couraça muscular do caráter e caractereologia das defesas.
Durante a palestra, Schultz salientou que, com essa base terapêutica, é possível trabalhar o eneagrama dos Nove Vícios Emocionais - raiva, orgulho, vaidade, inveja, avareza, medo, gula, luxúria e indolência -, oferecendo uma relação direta destas emoções com a organização muscular. “Quando falamos de medo, por exemplo, não nos prendemos apenas ao comportamento desconfiado, mas às tensões típicas que estão relacionadas a essa emoção. Quem não reconhece o que sente, tende a se justificar”, comentou.
Entre os pontos relevantes da palestra, Schultz deu ênfase à Pirâmide de Maslow, que possui cinco degraus de necessidades. Da base para o topo estão as necessidades fisiológicas, segurança, participação, estima e de autoestima. As três primeiras necessidades da base podem ser consideradas a fase de desmotivação. Quando alcançamos três necessidades do topo, estamos na fase de motivação. “É preciso tomar cuidado com essas necessidades, pois gestão de pessoas é buscar entender o que as pessoas querem e não projetar em alguém o que achamos que pode ser melhor pra ela”, alertou. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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