Futuro do carvão catarinense será decidido amanhã em São Paulo
O futuro do carvão catarinense será decidido nesta quinta-feira (29), em São Paulo, durante leilão promovido pela Eletrobrás, que acontecerá na Câmara de Comércio de Energia, das 10 às 17 horas. “Das quatro usinas listadas, parece que ficou uma só, espero que seja a de Santa Catarina”, revelou Valmir Comin (PP), que acrescentou que o projeto da Usitesc concorre com outros dois do Rio Grande do Sul.
Comin destacou a “atitude ousada do presidente da Casa, Joares Ponticelli (PP), em defesa do carvão catarinense”, bem como o gesto do governador Colombo, de editar decreto flexibilizando o arranjo tributário e fiscal para a cadeia produtiva do carvão. “Criamos condições de competir em igualdade de condições com o Rio Grande do Sul”, avaliou.
De acordo com o deputado, além da revitalização econômica da região carbonífera, o projeto Usitesc proporcionará a produção de sulfato de amônia para uso na agricultura, além de cinza para a produção de cimento. “É a esperança de um segmento que manteve acesas as chamas das empresas de metalurgia que desenvolveram este país”, ponderou.
Obras na educação
Serafim Venzon (PSDB) ressaltou a realização de obras de ampliação e reforma dos colégios Feliciano Pires e João XXIII, em Brusque, bem como a construção uma quadra de esportes no último educandário. O parlamentar também relatou que o governador Colombo deu início à duplicação da rodovia Antonio Heil, que liga Brusque à BR-101, assim como a reforma das escolas Osvaldo Reis e Olivia Bastos, ambas em Tijucas. “O governador tem cumprido aquilo que prometeu”, garantiu.
Escola berço da educação pública
Kennedy Nunes (PSD) fez um apelo veemente ao governador Colombo e ao secretário de Educação para que promovam a reforma da escola Conselheiro Mafra, em Joinville. “Está interditada desde o começo do ano passado e os 560 alunos foram distribuídos como deu nas outras escolas. Entendo o esforço do governo, mas quero alertar que é preciso olhar com mais carinho”, observou.
A Escola de Ensino Básico Conselheiro Mafra, fundada em 1911 pelo governador Vidal José de Oliveira Ramos, é o berço da educação pública em Santa Catarina. Na época, as escolas eram construídas e bancadas pelos imigrantes e pelos seus países de origem e não havia escola pública no estado. “São 102 anos de história. Ela foi modelo para implantação do sistema catarinense e por ela passaram o senador Carlos Gomes e o artista Juarez Machado, entre outros”, lembrou Kennedy.
De acordo com o líder do PSD, Maurício Eskudlark, a Secretaria da Educação está investindo R$ 4,5 milhões na reforma do Colégio Celso Ramos, em Joinville, bem como reformando e ampliando várias escolas naquele município.
Samu
Jailson Lima (PT) repercutiu decisão da Justiça que determinou a reversão da privatização do Samu e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil ao governo, caso não cumpra a sentença. “O governo terceirizou oito centrais do Samu por R$ 7 milhões por mês para a Sociedade Paulista de Desenvolvimento de Medicina, empresa que em São Paulo responde a 2,5 mil processos”, denunciou.
Para Jailson, o Samu evita internações prolongadas e diminui o custeio do sistema. “Os recursos federais vão para uma empresa nefasta. Questionamos a terceirização há três anos, assim não adianta pacto pela saúde”, criticou.
Médicos cubanos
Jailson voltou a criticar a recepção dada aos médicos cubanos pelos colegas brasileiros. Segundo o parlamentar, no Rio Grande Norte os profissionais de Cuba foram chamados de escravos. “Um deles respondeu, vou ser sim, escravo dos doentes que vou atender no Brasil”, afirmou Jailson, que também deplorou o comentário de uma jornalista potiguar, que declarou que as “médicas cubanas têm cara de empregadas domésticas”.
Desastres naturais
Neodi Saretta (PT) convidou os parlamentares para participarem, sexta-feira (30), no plenário Osni Régis, de audiência pública da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, que contará com a presença do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Nova gestão para a saúde
Maurício Eskudlark anunciou que o governo enviará nos próximos dias três medidas provisórias criando as condições legais para a adoção de uma nova gestão da saúde. “A gestão será compartilhada com médicos, enfermeiros, sindicatos, todos discutindo o que pode ser melhorado”, explicou. Segundo o líder do PSD, as MPs dizem respeito à produtividade médica, à profissionalização da gestão, à institucionalização de mutirões, agilidade nas compras, além da criação de oito centrais de marcação de consultas e exames.
Segurança aflita
Sargento Amauri Soares (PDT) revelou que os servidores da segurança pública estão com dificuldades para tomar uma decisão acerca das propostas do Executivo de recuperação salarial. “Toda negociação é possível”, ponderou Soares, explicando que o governo oferece uma gratificação equivalente a 60% do vencimento básico ou o pagamento através de subsídio, com variação de R$ 4,5 mil a R$ 26 mil mensais.
Agência AL