Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
02/03/2016 - 12h15min

Frente Parlamentar reforça iniciativas de combate ao Aedes aegypti em SC

Imprimir Enviar
Objetivo do grupo criado é contribuir com as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika

A Frente Parlamentar de Apoio aos Projetos de Combate à Dengue, Chikungunya e Zika foi instalada na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (2). A iniciativa do deputado Antonio Aguiar (PMDB), respaldada por outros 14 parlamentares, visa a contribuir com o estado de Santa Catarina nas ações de divulgação e combate ao mosquito Aedes aegypti em prol da promoção da saúde.

“A nossa preocupação é com a saúde da população catarinense. Queremos contribuir e estar junto com a Vigilância Sanitária e Epidemiológica no combate a essa epidemia que assola o Brasil, não apenas Santa Catarina”, disse Aguiar durante o lançamento. O deputado ressaltou que, pelas ações de planejamento, Santa Catarina foi o último estado do país a registrar uma epidemia de dengue. O ato foi prestigiado pelos deputados Romildo Titon (PMDB), Dirce Heiderscheidt (PMDB), Fernando Coruja (PMDB), Dr. Vicente Caropreso (PSDB) e Leonel Pavan (PSDB).

Conforme o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), o estado já registrou este ano (até 27 de fevereiro) 764 casos confirmados de dengue, o que representa um aumento de 5% em relação ao ano passado. De acordo com o coordenador estadual do Programa de Controle da Dengue da Dive, João Fuck, entre os 295 municípios catarinenses, 30 são considerados infestados, sendo a pior situação registrada no município de Pinhalzinho (501 casos confirmados), que pela incidência e quantidade de população já caracteriza situação de epidemia. Ainda não foi confirmado nenhum caso de chikungunya este ano, enquanto de zika vírus já há nove casos confirmados.

Alerta
O diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macario, informou que é muito difícil eliminar o mosquito. “Mas é possível diminuir a densidade de infestação. E esse é um trabalho que precisa continuar sendo feito, mesmo no inverno, quando o número de focos baixar. Senão poderemos ter uma situação pior no próximo verão”, alertou.

Aguiar pediu que a diretoria mantenha a frente parlamentar informada sobre as ações necessárias e sobre atividades em que o Poder Legislativo possa contribuir. A deputada Dirce Heiderscheidt questionou se está sendo feito algum trabalho em parceria com as escolas e sugeriu que os deputados poderão apoiar a distribuição de materiais informativos. Macario respondeu que o plano de ação instituído no Brasil prevê o trabalho de conscientização nas escolas e que o Exército tem atuado na vigilância dos focos dentro dos prédios escolares. O diretor da Dive colocou à disposição todos os materiais e artes que poderão ser reproduzidos pela Assembleia Legislativa como contribuição à divulgação.

Representando a Diretoria de Vigilância Sanitária, Micheli Marcon Teles Prado informou que o órgão atua na vigilância de pontos específicos, tais como borracharias, cemitérios e ferros-velhos. Ela destacou que a Medida Provisória 712, editada pela presidente Dilma Rousseff no dia 12 de fevereiro, possibilita agora a visita forçada a residências que se encontrem fechadas, após duas notificações por escrito. Isso possibilitará o trabalho de fiscalização em imóveis abandonados.

Lisandrea Costa
Agência AL

Voltar