Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
21/05/2013 - 19h14min

Frente parlamentar acompanha projetos ferroviários em SC

Imprimir Enviar

Assim que os quatro projetos de recuperação e ampliação da malha ferroviária do estado saírem do papel, Santa Catarina terá a melhor estrutura logística do país para o transporte de cargas em ferrovias, rodovias e portos. Esta é a expectativa da Frente Parlamentar das Ferrovias da Assembleia Legislativa, que acompanha de perto as negociações para que as obras sejam executadas.

“Temos R$ 90 bilhões no PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal para as ferrovias do Brasil”, contabiliza o deputado Dirceu Dresch (PT), que coordena a frente parlamentar. A recente contratação do estudo de viabilidade técnica da Ferrovia da Integração (também conhecida como Ferrovia do Frango), no último dia 10, é a mais recente conquista comemorada pelos parlamentares.

Dresh destaca o projeto que prevê os estudos técnico, econômico e ambiental de forma paralela. “Em 22 meses poderemos lançar o edital para as obras desta ferrovia”. Outro pleito atendido foi a extensão dos trilhos até Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste, abrindo a possibilidade de tornar a Ferrovia da Integração bioceânica, interligando os portos catarinenses ao porto de Antofagasta, no Chile.

O projeto de estudo para a construção da Ferrovia da Integração tem custo aproximado de R$ 68 milhões. Para tirar o 800 quilômetros de trilhos do papel, estão previstos custos de R$ 4 bilhões.

Outro projeto técnico em execução é o da Ferrovia Litorânea que vai ligar Araquari, no Norte do Estado, a Imbituba, no Sul, abrangendo todos os portos catarinenses. Outra expectativa é para a construção da Ferrovia Norte Sul que sairá do Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, passando por Chapecó. O trecho facilitará o transporte de grãos do Centro-Oeste para as agroindústrias do Oeste catarinense, reduzindo estes custos pela metade.

Já no Norte catarinense, a ferrovia que vem de São Paulo e passa por Mafra, chagando a Lages, deve ser recuperada e ampliada. Os trens poderão chegar a velocidade de 80 Km/h na nova estrutura. Hoje, a velocidade média é de 20 Km/h. Outra novidade: os trens poderão transportar passageiros neste trecho.

Dresh chama atenção para ao retrocesso na infraestrutura ferroviária do Brasil nas últimas décadas. “Hoje temos 10 mil quilômetros de ferrovias em operação a menos do que tínhamos em 1950”, lamenta, citando o exemplo da Ferrovia do Contestado, que está desativada. “Por isso, a nossa frente parlamentar vai continuar lutando por mais investimentos no setor, participando e promovendo debates”, afirma.

O próximo evento da Frente Parlamentar das Ferrovias será uma audiência pública agendada para Porto União, na próxima segunda-feira (27). A Câmara de Vereadores local é proponente da ação.

Voltar