Frente pesquisará perfil socioeconômico da juventude catarinense
Para conhecer o perfil socioeconômico do jovem catarinense, entre 15 e 29 anos, a Frente Parlamentar da Juventude da Assembleia Legislativa decidiu nesta quarta-feira (13), durante a primeira reunião do grupo, que vai encaminhar ainda esse mês às prefeituras, escolas de ensino médio, público e privadas, faculdades e entidades ligadas à juventude nos 295 municípios do estado uma pesquisa com mais de 50 perguntas. A previsão é de que as respostas estejam concluídas até fevereiro de 2020, no retorno das atividades do Legislativo, para serem utilizadas na elaboração de projetos e políticas públicas para atender a demanda destes catarinenses.
A proponente e coordenadora da frente, deputada Paulinha (PDT), explica que a ideia é encontrar por meio desta pesquisa o que é e o que sente a juventude. Uma das ações, a partir da conclusão deste diagnóstico, ressalta a deputada, será estabelecer um calendário de atividades denominado de rodadas de conversa, que serão realizadas em todas as regiões do estado, com a presença de deputados e representantes da juventude organizada que atuam conjuntamente com a frente parlamentar para discutir ações concretas em prol dos jovens. “A riqueza do nosso trabalho será encontrada no resultado desta pesquisa.”
Na pesquisa estarão perguntas sobre o estado civil, onde vivem, expectativas de futuro, conhecimentos dos jovens e áreas de interesse, entre outras questões. Paulinha destacou ainda que a proposta da criação da frente e da elaboração deste diagnóstico ocorreu devido à constatação de que Santa Catarina é o estado da federação que tem um dos maiores índices de jovens presos, entre as idades de 18 e 29 anos. “A nossa população carcerária é de 70% de jovens, enquanto que a média nacional é 54%. A nossa juventude está ingressando no mundo do crime com muito mais volume que em outros estados e isso ocorre, acredito, pela invisibilidade que eles têm.”