Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
05/11/2012 - 17h02min

Fonoaudiólogos defendem realização do teste da linguinha em bebês

Imprimir Enviar
Tatiane Girade Bernardes, diretora do Departamento de Fonoaudiologia da Socati

O debate sobre a importância da realização do teste da linguinha em recém-nascido, recentemente abordado no 20° Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, em Brasília, despertou o interesse de especialistas da área em Santa Catarina. Fonoaudióloga da Clinica Santa Helena, em Florianópolis, e diretora do Departamento de Fonoaudiologia da Sociedade Catarinense de Terapia Intensiva (Socati),  Tatiane Girade Bernardes explica que a partir do teste é possível diagnosticar precocemente se o bebe possui alterações do frênulo lingual, a chamada língua presa. “Quanto antes detectado menor o comprometimento da saúde e melhor para o desenvolvimento da criança, uma vez que entre os problemas apresentados está a dificuldade de amamentação”, destaca.
Segundo a especialista, o frênulo lingual, que fica embaixo da língua, pode comprometer o desenvolvimento de pessoas da infância à fase adulta. Isso porque a língua presa interfere na maneira de sugar, mastigar, engolir e até mesmo falar. “Nos recém-nascidos, as limitações dos movimentos da língua podem dificultar a amamentação e levar ao desmame precoce, podendo ser observadas quando as crianças mordem o peito com a gengiva, mamam com muita frequência ou não conseguem ter uma boa sucção”, explica.
Ao julgar fundamental a realização do teste da linguinha, Tatiane ressalta a carência de uma legislação para que o procedimento possa ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e aceito pelos convênios. “Implantado este ano no município de Brotas (SP), a partir de uma lei municipal, o teste criado em 2011 precisa ser expandido para os demais estados. Precisamos trabalhar essa ideia para que futuramente o teste possa ser oferecido gratuitamente em todo o país, deixando de ser um procedimento particular que beneficia poucos”, frisou.
Na ocasião, a profissional revelou que muitas das mães que retornam à clínica queixando-se de problemas na amamentação do bebê nem imaginam que pode ser alteração no frênulo lingual, situação que poderia ser evitada com o teste da linguinha. (Tatiani Magalhães)

Voltar