10/05/2010 - 13h14min
FEMI encerra com recorde de público e de negócios
A XV Festa Estadual do Milho (FEMI) atingiu o objetivo de firmar-se como uma feira de negócios e oportunidades. A avaliação é do presidente da Comissão Central Organizadora, Péricles Vicini. Após dez dias de atrações, o evento terminou neste domingo (9), ostentando um recorde de mais de 260 mil visitantes. O volume total de negócios fechou na casa dos R$ 40 milhões.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (DEM), faz um balanço positivo da FEMI, que este ano contou com a participação do Poder Legislativo. “Quando interiorizamos as ações legislativas, oportunizamos à comunidade dialogar com seus representantes, por meio de um contato direto. Desta forma participamos efetivamente das ações da comunidade e demonstramos a força produtiva e econômica do interior do nosso estado”, disse.
O prefeito de Xanxerê, Bruno Linhares Bortoluzzi, também ficou muito satisfeito com o resultado da festa, que transcorreu na mais absoluta tranqüilidade. “O diferencial desta edição da FEMI é que pela primeira vez tivemos apoio do poder público. O deputado Gelson Merisio, que ainda não era presidente da Assembleia Legislativa, foi o nosso captador de recursos junto ao governo do Estado. O governo federal também participou e o Legislativo Estadual foi nosso parceiro. Como resultado de todos esses apoios, conseguimos fazer a primeira festa autossustentável, sem prejuízo para o município”, disse Bortoluzzi.
A competência da comissão organizadora da festa foi ressaltada pelo prefeito de Xanxerê. Ele diz que a CCO teve a preocupação e o zelo de investir parte dos recursos obtidos em melhorias no patrimônio do parque, reformando banheiros, pavilhões e toda a infraestrutura da sede da festa, que durante o ano é utilizada pela comunidade como um centro de eventos.
Resultados
A melhor demonstração do resultado da festa está nos números. Cerca de 70 mil visitantes passaram pela FEMI no último domingo, superando o recorde de público do domingo anterior, quando a entrada era franca e 55 mil pessoas prestigiaram a feira. Já o volume de negociações ultrapassou R$ 40 milhões e pode chegar a R$ 50 milhões com a concretização de negócios que foram iniciados no Parque Rovilho Bortoluzzi, durante a feira.
O agronegócio foi uma das alavancas da FEMI, com leilões de animais e venda de equipamentos e máquinas agrícolas. Cerca de 300 cabeças de gado foram comercializadas em três leilões, os quais renderam mais de R$ 500 mil. A negociação de implementos agrícolas ultrapassou R$ 8 milhões em vendas. “O comércio de máquinas e implementos está muito aquecido, em função da disponibilidade de uma linha de crédito a juro mais baixo, que acaba em junho. A FEMI acabou servindo de impulso para que os produtores concretizassem as compras que estavam planejando”, conta o coordenador da comissão de agronegócios, João Paulo Faccio. As maiores empresas do segmento de máquinas e implementos participaram da feira, por meio de suas representações regionais. (Lisandrea Costa/Divulgação Alesc)