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28/10/2021 - 11h32min

Fechamento do Outubro Rosa é tema de destaque na tribuna

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Célia Fernandes falou sobre atividades do Outubro Rosa na tribuna da Assembleia Legislativa
FOTO: Solon Soares/Agência AL

Uma representante da Associação Amor e União contra o Câncer (Amucc), Célia Fernandes, apresentou aos deputados um relatório das atividades desenvolvidas pela entidade que coordena o Outubro Rosa em Florianópolis. A participação na tribuna ocorreu durante a sessão ordinária desta quinta-feira (28), por requerimento da Bancada Feminina, com a presença de voluntárias da entidade. Durante o Outubro Rosa, a Amucc divulga informações, faz campanhas de rua e executa projetos de arrecadação de donativos e recursos para realização de exames.

De acordo com a representante da associação, “mais de um milhão de exames de rastreamento e diagnósticos de câncer deixaram de ser feitos durante a pandemia, o que implicará no aumento dos números da doença nos próximos anos”. Em 2020 foram registrados 3.370 novos casos de câncer de mama em Santa Catarina, dos quais 340 na Capital. No período, 660 mulheres morreram vítimas de câncer de mama no estado, entre as quais 71 tinham entre 30 e 39 anos. Célia reivindicou que é preciso zerar fila de mamografia “não apenas a partir dos 40 anos, porque temos jovens morrendo e sendo diagnosticadas com câncer antes dos 40 anos”.

Estima-se que no período de 2020 a 2022 o Brasil contabilize 66 mil novos casos de câncer de mama. A Amucc, que existe desde 2009, atua com foco nos objetivos de empoderar o paciente de câncer; propocionar diagnóstico e tratamento de qualidade; possibilitar o exercício do direito de escolha do portador de câncer; controle social e políticas; incorporação de tecnologias em saúde adequadas e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além das atividades de conscientização para a prevenção, a Amucc viabiliza a capacitação de agentes de saúde, promove oficinas de arte-terapia, orientação jurídica e apoio às famílias dos pacientes, mutirões de cirurgias, encontros, ofertas de exames e mutirão de reconstrução mamária.

A deputada Dirce Heiderscheidt (MDB) afirmou que a Amucc tem uma parceria muito grande com a  Bancada Feminina e incentivou que os demais deputados se engajem em prol do trabalho voluntário da associação. A deputada enalteceu a história da entidade e sua demonstração de sensibilidade e responsabilidade com as mulheres. “É uma história de dedicação e valorização das mulheres que estão passando por um momento que as torna vulneráveis, mas que contam com o carinho e apoio a Amucc e de todas as voluntárias. Estamos juntas nessa luta e nessa causa que é tão importante e tão grave em todo o nosso país."

O deputado Neodi Saretta (PT), que preside a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, manifestou preocupação com a redução das mamografias na ordem de 30% no último ano, em função da pandemia. “Temos feito apelos para que o governo disponibilize todos os mecanismos necessários para zerar as filas de mamografia.” Ele parabenizou a diretoria, as voluntárias e o trabalho extraordinário feito em prol da saúde.

Atraso em mamografia
O deputado Marcius Machado (PL) reclamou de atrasos na liberação de resultados de exames de mamografia pelo Hospital e Maternidade Tereza Ramos, de Lages. O deputado citou o caso de uma paciente que fez o exame em julho e, passados três meses, ainda não obteve as imagens, o que causa uma espera angustiante. Primeiro o hospital teria alegado falta do filme utilizado na revelação. Depois, que havia muita demanda acumulada. “O hospital não tem estrutura, não faz o dever de casa, ainda não abriu ainda a nova ala por completo. Isso prejudica as pessoas”, criticou o deputado, que classificou o caso como “inoperância do Estado”.

Ele também reclamou de atrasos por parte do governo o pagamento de emendas de sua autoria. Citou casos em que a opinião dele converge com o governo

Termelétrica
O deputado Jair Miotto (PSC) pronunciou-se sobre o ato solene ocorrido na quarta-feira (27), em Capivari de Baixo, que marcou a transição do controle acionário da Usina Termelétrica Jorge Lacerda da empresa Engie para a Fran Capital. O deputado informou que a usina doravante se chamará Diamante Geração de Energia e falou sobre o trabalho capitaneado pela Comissão de Economia da Assembleia Legislativa, presidida por ele, para evitar o fechamento da termelétrica, “o que geraria uma grande crise na região” e fecharia 20 mil postos de trabalho, conforme o parlamentar.

A Usina Jorge Lacerda tem condições de suprir até 25% da demanda de energia de Santa Catarina, então, não daria para abrir mão dela imediatamente. “O mundo todo está buscando uma transição [no modelo energético]”, disse. Miotto parabenizou o governador do Estado por encaminhar o projeto de lei que institui a política de transição de energia elétrica justa. “Esse projeto tem como objetivo fazer uma transição justa, sustentável e inovadora.”

Informação falaciosa
O deputado Ivan Naatz (PL) afirmou que o governo mente para os catarinenses ao informar que recuperou os R$ 33 milhões roubados no caso da compra dos respiradores, que chegou a ser objeto de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e justificativa em processo de impeachment do governador. “O governo de Santa Catarina não recuperou nenhum dinheiro, isso é uma mentira, é uma falácia.” Conforme o deputado, houve ordens de bloqueios de recursos, que não significam bloqueio de fato e não significam que o dinheiro voltará para o caixa.

“Estamos aguardando posição do conselho superior do Ministério Público de Santa Catarina. Por que o MP não ajuizou ainda uma ação de responsabilidade contra o governador Carlos Moisés e outros envolvidos no caso dos respiradores?”, questionou Naatz. Os cinco votos de desembargadores no processo de impeachment são mais do que suficientes que ajuizar uma ação de improbidade administrativa contra o governador, na opinião do parlamentar.

Lisandrea Costa
Agência AL

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