Fapesc cria grupo para prevenir desastres naturais em Santa Catarina

O representante da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnologia do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Zenório Piana, abriu o ciclo de palestras no período da tarde do seminário “O futuro da água em Santa Catarina – gestão integrada dos recursos hídricos”, promovido pelo Fórum Parlamentar da Bacia do Rio Uruguai e Aquífero Guarani, pela Rede Guarani/Serra Geral e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Ele falou sobre os projetos da fundação para prevenir desastres naturais, entre eles o Grupo Técnico Científico (GTC) formado pelo governo do Estado. O GTC tem como missões avaliar e identificar as causas, efeitos e adoção de medidas preventivas às catástrofes naturais em Santa Catarina. Ele foi criado no dia 17 de dezembro do ano passado, em Blumenau, para atuar junto à Defesa Civil. O grupo é um dos projetos desenvolvidos pela Fapesc. Piana representou o presidente do grupo e da fundação, Antonio Diomário de Queiroz, que não pode comparecer ao evento pois está em Curitiba no encontro nacional de secretários de estado de pesquisa científica e tecnologia apresentando o projeto de prevenção de desastres nacionais. “A fundação pretende transformar Santa Catarina num centro de referência internacional em climatologia e prevenção aos desastres nacionais”, relatou. O palestrante destacou algumas ações realizadas pelo GTC, entre elas a solicitação para aquisição de radar meteorológico e apoio financeiro para sistema de telemetria e alerta para as bacias hidrográficas que sofrem enchentes com freqüência e a implementação de convênios com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), visando a obtenção de imagens de satélites de alta resolução. “Queremos juntar as competências de diversos grupos de estudo e pesquisas distribuídos por todo o estado, com apoio nacional, fortalecendo estes grupos e criar um grande centro que realmente previna e alerte sobre os eventos climáticos. Vamos transformar nosso estado num centro internacional, já que ele tem a água como grande fator de catástrofes naturais”, declarou. (Denise Arruda Bortolon/Divulgação Alesc)