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25/09/2013 - 18h00min

Falta de incentivo prejudica equipe catarinense de Ginástica Rítmica

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Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação. Foto: Solon Soares

A falta de recursos destinada aos atletas catarinenses motivou pais, ginastas e a técnica da equipe de base da Ginástica Rítmica (RG) da Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação (Adiee) a recorrer ao Poder Legislativo. A iniciativa visa solicitar um incentivo financeiro para que o time formado por seis meninas, sendo cinco de Florianópolis e uma de Joinville, com idade entre 11 e 12 anos, possa representar Santa Catarina         no campeonato Sul-Americano, que acontece em outubro, na Bolívia.

A solicitação feita durante a sessão ordinária desta quarta-feira (25), após um acordo de lideres, permitiu que o pai de uma das atletas, Rodrigo Wolff, em nome do Adiee, falasse sobre a situação da equipe, que por falta de recursos deixa de participar de competições importantes. “Aproveitamos a oportunidade para pleitear para o orçamento de 2014 recursos destinados ao custeio de manutenção de equipamentos, para que se possa participar de eventos, tanto estaduais, nacionais e internacionais. A falta de recursos é uma barreira não somente para os atletas, mas para os pais e técnicos que acabam frustrados com a inviabilidade de encaminhar os atletas para as competições”, destacou.
   
Com uma rotina árdua, a técnica Cláudia Kraeski detalha o treinamento das meninas. Segundo ela, a equipe altamente qualificada treina em média quatro horas, durante quatro dias da semana, sendo que em período de competição chega a treinar seis vezes por semana. “Dentro do treinamento as meninas praticam o balé clássico, acompanhado da parte técnica da ginástica e a preparação física que assegura o condicionamento físico para suportarem a carga de treinamento”, destaca.
    
Na condição de atleta, a ginasta Alice Costa, 12 anos, falou sobre o prazer de praticar o esporte. “Neste esporte misturamos a dança com o balé clássico, seguindo as exigências de dificuldades corporais e dos aparelhos utilizados, como a corda, a bola, a fita e a maça”. Segundo ela, existe o trabalho individual ou conjunto, onde cinco meninas dividem a quadra para realizar a coreografia sempre acompanhada de uma música. “A maior satisfação do esporte é a convivência com a equipe”, frisou.           

Adiee
Considerada uma das maiores formadoras de atletas da modalidade no país, a Adiee/Florianópolis já esteve no pódio em campeonatos nacionais adultos por cinco vezes, sendo que em 2011 obteve o segundo lugar e, em 2012, o título de campeãs brasileiras. O trabalho iniciado pela professora Maria Helena Kraeski, irmã de Ana Claudia, já formou craques desse esporte, como Letícia Dutra, Luiza Matsuo e Nicole Abreu, todas integrantes da seleção brasileira olímpica.

A Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação (Adiee) Ginástica Rítmica é hoje uma equipe referência no cenário nacional, destacando-se pela convocação de várias ginastas para a comporem a seleção brasileira e, mais recentemente (2010), pela vitória no Campeonato Brasileiro de Conjuntos

O trabalho realizado pela Ginástica Rítmica no Instituto Estadual de Educação tem como objetivo desenvolver com excelência a prática esportiva no âmbito escolar e de rendimento, buscando a complementação da educação, propiciando o desenvolvimento dos alunos nos domínios motores, cognitivos e socioafetivos. (com informações da Adiee)

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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