Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
22/05/2014 - 22h42min

Debate aborda o envelhecimento de pessoas com deficiência intelectual

Imprimir Enviar
Vera Lúcia Ferreira Mendes, do Ministério da Saúde. FOTO: Juliana Stadnik/Agência AL

Outro tema do segundo dia de atividades do XV Congresso Estadual das Apaes, nesta quinta-feira (22), em Tubarão, foi o envelhecimento de pessoas com deficiência intelectual. A coordenadora da Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Lúcia Ferreira Mendes, destacou, em sua palestra, os desafios de garantir atendimento adequado aos idosos com deficiência intelectual no cenário atual e de elaborar políticas públicas de proteção para estruturar serviços específicos para esse segmento.
 
A doutora em Psicologia Clínica citou como exemplo o Serviço de Acolhimento em Residência Inclusiva, voltado a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência. São casas adaptadas, com estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais na comunidade. Elas devem dispor de equipe especializada e metodologia adequada para prestar atendimento personalizado e qualificado, proporcionando cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas. “O Estado deve promover avanços, com estratégias mais humanizadas, inclusivas e acolhedoras para lidar com essas pessoas”, falou.
 
Na opinião de Vera Lúcia, é preciso incentivar a estimulação precoce das pessoas com deficiência intelectual com o objetivo de desenvolver a autonomia e a independência. “É necessário prepará-los desde cedo, oferecendo apoio às famílias. Eles devem ter uma participação social mais ativa, com a inserção no mercado de trabalho. Isso certamente terá um impacto positivo no processo de envelhecimento”.
 
Para que isso aconteça, conforme a palestrante, é necessário vencer barreiras que envolvem aspectos culturais. “Trata-se do modo como cuidamos dessas pessoas, criando vínculos de dependência. Temos uma dificuldade enorme no Brasil de dar autonomia às pessoas com deficiência intelectual”, disse.

Minicursos
Ao longo do dia, os congressistas também puderam participar de minicursos divididos em 16 temas, ministrados por especialistas oriundos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.
 
Os assuntos abordados nas oficinas são currículo funcional-natural, avaliação motora, informática educacional, Educação Física adaptada, deficiência intelectual, estimulação essencial, avaliação diagnóstica, integração sensorial, estimulação visual, cozinhando para disfágicos, bocha paralímpica, deficiência múltipla e neuroplasticidade cerebral.
 
Destaque para o curso sobre ferramentas de inclusão para a acessibilidade, com a apresentação do programa Alesc Inclusiva. A ação desenvolvida pelo Parlamento catarinense garante vagas de estágio a estudantes com deficiência.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

Voltar