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21/08/2015 - 16h28min

Estudo considera viável trecho da Ferrovia Norte-Sul que passará por SC

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Estudo de viabilidade da ferrovia foi apresentado em evento da Facisc, nesta sexta-feira (21). FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Ao custo inicial estimado de R$ 21 bilhões, o trecho sul da Ferrovia Norte-Sul foi considerado viável pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, empresa pública ligada ao Ministério dos Transportes. Os resultados do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) realizados pela empresa foram apresentados na tarde desta sexta-feira (21) na reunião do Fórum Parlamentar Catarinense realizada durante encontro da Federação das Associações Empresarias de Santa Catarina (Facisc), em São José, na Grande Florianópolis. A apresentação dos resultados contou com a presença do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues.

De acordo com o estudo, o trecho Sul da ferrovia sairá de Panorama, município situado às margens do Rio Paraná, em São Paulo, passará pelo Paraná e atravessará Santa Catarina, passando por Chapecó, até chegar ao porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Ao todo, o trecho terá 1.785 quilômetros de extensão. Só no território catarinense, os trilhos percorrerão 115 quilômetros e passarão por 16 municípios.

Conforme o diretor-presidente interino da Valec, Mário Rodrigues Júnior, o trecho Sul da ferrovia trará retornos significativos para a sociedade. Com a conclusão do EVTEA, o próximo passo é a elaboração de um projeto básico para se obter, com mais precisão, o custo da obra, entre outras informações importantes. “Esses dados são preliminares, mas já apontam que a ferrovia é viável. O custo precisa ser melhor afinado. Precisamos evoluir para um projeto básico e para a análise ambiental, para que não haja interrupções na obra por problemas com uma reserva, por exemplo”, explicou.

Para a realização desse projeto básico, há duas possibilidades: o lançamento de uma Manifestação de Interesse para que a iniciativa privada assuma essa responsabilidade ou a realização dos estudos por parte da Valec. Durante a reunião, o ministro dos Transportes sugeriu aos parlamentares catarinenses em Brasília que destinem recursos para o projeto básico por meio de emendas de bancadas. “Já existe uma movimentação das bancadas dos três estados do Sul para que os estudos prossigam através da Valec”, afirmou o ministro.

Com relação à construção do trecho, conforme o diretor-presidente da Valec, a tendência inicial é que as obras sejam executadas por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).  Conforme o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, existem grupos empresariais, inclusive estrangeiros, interessados em investir no trecho Sul da ferrovia, desde que já haja um projeto pronto para a obra.

A estimativa é que o projeto básico, juntamente com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), seja elaborado em dois anos e meio, além de outros cinco anos para a construção. Pelo projeto do governo federal, a Ferrovia Norte-Sul vai ligar Barbacena (PA) a Rio Grande (RS). Já está pronto o trecho entre Açailândia (MA) e Anápolis (GO). Os demais estão em obra ou ainda dependem de estudos.

Mobilização
Presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado federal Mauro Mariani (PMDB), destacou a importância da união das bancadas federais dos três estados do Sul para viabilizar a construção do trecho Sul da ferrovia. “Nós vamos intensificar essa mobilização envolvendo os três estados porque essa obra é estratégica para Santa Catarina e fundamental para o desenvolvimento do nosso estado”, comentou.

Além dos empresários ligados à Facisc presentes ao evento, participaram da reunião o senador Dário Berger (PMDB), os deputados federais Pedro Uczai (PT), Décio Lima (PT), Geovania de Sá (PSDB) e Jorginho Mello (PR), além dos deputados estaduais Ana Paula Lima (PT) e Valdir Cobalchini (PMDB) e do secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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