Estudantes enaltecem trabalho da Lago em maternidade de Joinville
Acadêmicas do curso de medicina da Univille de Joinville, Gabriela Leão Pereira e Sigian Nunes ocuparam espaço na tribuna do Plenário durante a sessão na tarde desta quarta-feira (31). As jovens apresentaram aos deputados a Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia (Lago) e falaram sobre a importância da associação para o funcionamento da maternidade Darcy Ribeiro Vargas. A proposição foi solicitada pelo deputado Kennedy Nunes (PSD).
A Lago é uma associação civil e científica, sem fins lucrativos e de caráter multiprofissional que visa atender ao ensino, extensão e pesquisa dos acadêmicos promovendo a vivência teórico-prática desses futuros médicos.
Promovendo projetos que atendem a comunidade joinvillense na própria universidade, nas escolas e empresas da região, a Liga promove projetos diversos projetos, como jornadas acadêmicas, por exemplo.
A parte prática da Lago ocorre especificamente nas dependências da Maternidade Darcy Vargas, sendo totalmente vinculada ao SUS. Na unidade, os alunos têm a oportunidade de fazer estágios de quatro a 12 horas, onde acompanham residentes e têm a oportunidade de vivenciar a dinâmica de parto.
“Com isso temos como aprender sobre a relação entre médico e paciente, que é fundamental na prática médica”, explica a acadêmica Gabriela Leão Pereira.
Criada em abril de 1947, atualmente a maternidade conta com 96 leitos, presta mais de 60 mil atendimentos por ano e realiza em média 500 partos por mês. A unidade preconiza a humanização do parto e do atendimento médico, onde 70% dos partos são normais.
“Dependemos totalmente do SUS, então toda a nossa verba para reformas, para qualquer coisa, vem do Estado. E para conseguir esse dinheiro, o trabalho de vocês aqui no plenário faz toda a diferença”, afirmou a estudante Sigian Nunes.
A maternidade atende boa parte da região norte e nordeste do estado e é considerada referência em obstetrícia. “O que pedimos é que vocês deem continuidade ao bom trabalho e lembrem do impacto que a maternidade tem na comunidade, em quantas vidas dependem dela. Estamos aí para ajudar no que pudermos”, destacou Sigian.
Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL