Estudantes da UFSC conquistam 2º lugar em concurso nacional de consultoria estratégica
A equipe Uranium, formada por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conquistou neste mês o segundo lugar na etapa nacional do VI Desafio Estratégico Bain. O concurso, organizado por uma das maiores consultorias do mundo, reuniu aproximadamente 1.800 universitários de todo o Brasil, possibilitando aos participantes simular experiências semelhantes às enfrentadas por profissionais da área de consultoria.
A equipe catarinense, formada pelos estudantes Arine Schmidt (Engenharia de Produção Mecânica), Cristovam Peres (Engenharia de Materiais), Gabriel Bogo (Engenharia Mecânica), Luigi Gianni (Engenharia de Produção Mecânica) e Pedro Saynovich (Engenharia Mecânica), disputou com outros 481 equipes a meta de criar um plano estratégico que pudesse gerar valor a uma empresa global em busca de crescimento. Com o resultado, os integrantes garantiram a possibilidade de participar das entrevistas finais do processo seletivo da Bain para os cargos de consultor associado e estagiário sem passar pelas etapas iniciais.
Oportunidades profissionais
O desafio, explicou Gabriel Bogo, foi realizado em três etapas. A primeira, feita on line, qualificou as melhores equipes para o desafio regional, em Porto Alegre. Desta, apenas os oitos melhores grupos puderam seguir para a final, que aconteceu no dia 21 deste mês, em São Paulo. No último desafio, os finalistas tiveram que traçar uma estratégica de médio e longo prazo para uma empresa operadora de seguro-saúde. “Esta foi a primeira edição que contou com a participação de uma equipe catarinense e já conseguimos uma importante colocação”, comemorou o estudante, que já vê na experiência uma oportunidade profissional. “Ter esta experiência prática foi fantástico, abrindo possibilidades em uma área na qual antes não eu cogitava seguir. Agora, pretendo apostar mais em consultoria, fazendo um estágio na empresa patrocinadora do concurso”, disse.
Para Luigi Gianni, o concurso foi uma oportunidade de vivenciar desafios típicos da carreira de consultoria estratégica e de testar os próprios conhecimentos. “Foi uma experiência marcante, em que tivemos que trabalhar sob pressão e, ao mesmo tempo, encontrar resultados positivos em duas semanas”, disse o estudante. Ele revelou ainda estar surpreso com os resultados alcançados. “Não esperávamos poder competir de igual para igual com universidades do Rio de Janeiro e São Paulo”, disse. (Alexandre Back)