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14/05/2013 - 17h44min

Estado amplia vacinação contra gripe para crianças até 2 anos e 11 meses

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Coletiva Secretaria da Saúde - Vacinação Contra Gripe. Foto: Carlos Kilian

A Secretaria de Estado da Saúde vai disponibilizar, a partir desta quarta-feira (15), 80 mil doses da vacina contra gripe para crianças com até 2 anos e 11 meses. A ampliação em um ano de vida para a imunização dos pequenos tem o objetivo de proteger o grupo muito vulnerável aos vírus nesta época do ano, segundo o secretário de Saúde, Dalmo de Oliveira.

“A partir desta quarta, todos os postos de saúde no estado disponibilizarão a vacina para esta faixa etária”, informa o secretário. A antecipação da campanha de vacinação contra a gripe em 20 dias, o aumento no número de doses para o estado e a inclusão dos doentes crônicos e mulheres puérperas nos grupos prioritários do Ministério da Saúde são conquistas pleiteadas pelos estados do Sul. “Nossa meta para o próximo ano é estender a vacina para as crianças até cinco anos, já que são mais vulneráveis aos vírus”.

Em 2012, Santa Catarina recebeu 1,6 milhão de doses contra três tipos do vírus influenza (os de tipo A, H1N1 e H3N2, e o de tipo B), quantidade 70% superior a do ano passado. O estado tem o maior índice de vacinação do país, com 92,4% da meta de vacinação atingida. “Cerca de um milhão e trezentas mil doses já foram aplicadas”, contabiliza Dalmo. Desta quantidade, cerca de 370 mil doentes crônicos receberam a dose.

A Secretaria de Saúde deve manter a vacinação nas próximas semanas até zerarem os estoques. “A maioria dos municípios já passou dos 90% da meta de vacinação e vão continuar aplicando a vacina enquanto tivermos doses”, disse o secretário adjunto de Saúde, Acélio Casagrande. São 7 mil postos de saúde espalhados no estado.

8 casos de gripe H1N1 confirmados
Até a tarde desta terça-feira, a Secretaria de Saúde contabilizava 23 casos de síndrome respiratória grave em Santa Catarina. Destes, 8 são da gripe tipo A H1N1 (4 em Florianópolis, 2 em Joinville, 1 em Riqueza e 1 em Corupá). Nenhuma morte foi registrada até o momento.

“Os vírus influenza, tirando o primeiro surto do H1N1, têm padrão similar de gravidade, por isso precisamos estar preparados para a prevenção”, destacou o diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), Fábio Gaudenzi. Segundo especialista, em todo o mundo são registrados 500 mil óbitos causados pelo vírus da gripe no mundo.

Para auxiliar no tratamento dos doentes graves, o estado vai receber R$ 5 milhões do Ministério da Saúde, a serem utilizados para aquisição de equipamentos para UTIs dos hospitais catarinenses. “Vamos lançar nesta semana o processo de licitação para a compra de respiradores mais potentes, monitores e oxímetros para equipar as unidades hospitalares do estado e aquelas com UTI”, relatou Dalmo.

Segundo o secretário, todos os hospitais estão abastecidos com doses do remédio tamiflu para o tratamento dos doentes, que deve ser iniciado logo nos primeiros dias dos sintomas graves, como a febre alta constante. Para Dalmo, a liderança na aplicação da vacina na população se deve a estrutura de atendimento. “Temos uma rede primária de atenção básica eficiente”.

Sobre a Vacina
A vacina da gripe é dirigida às pessoas com mais de 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, trabalhadores da área da saúde, indígenas, população carcerária, doentes crônicos e mulheres puérperas. Todos os indivíduos desses grupos têm direito à dose gratuita, em qualquer unidade básica de saúde do SUS. Quem tem doença crônica deve apresentar um atestado médico com a prescrição da vacina ou fazer parte dos cadastros do SUS. Para as gestantes, basta declarar verbalmente a gravidez.

As únicas contra-indicações para a vacina da gripe são aos pacientes que apresentaram processos alérgicos em doses anteriores e àqueles com alergia à proteína do ovo. Após a aplicação da vacina, pode haver dores no corpo, de cabeça e febre, quadros considerados normais.

Atenção aos sintomas
A febre alta associada aos sintomas principais da gripe é determinante para indicar a gravidade no quadro de infecção respiratória causada pelo vírus. Este quadro de baixa imunidade favorece o surgimento de pneumonias bacterianas que podem levar a óbito. O paciente deve procurar imediatamente o tratamento médico.

Rony Ramos
Rádio AL

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