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19/03/2015 - 17h48min

Especialista apresenta ações do Banco Mundial na área de recursos hídricos

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FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

As ações do Banco Mundial no setor de recursos hídricos, com ênfase em Santa Catarina, foram tema da última palestra do Fórum Estadual de Preservação da Água, proferida por Carmem Molejon, especialista em Recursos Hídricos.

Carmem apresentou os problemas e desafios brasileiros no setor e a resposta do banco para resolvê-los. Ela ressaltou que o momento é propício à criação de novas demandas à Secretaria de Recursos Hídricos e destacou estudos de desenvolvimento do potencial de ampliação de irrigação, principalmente na região Nordeste do país, onde a crise hídrica é mais severa e na região Sudeste, onde é mais recente.

Em Santa Catarina, a especialista pontuou a área de agricultura como a mais sensível aos problemas hídricos. “No âmbito da parceria que o Banco Mundial tem com o estado de Santa Catarina, identificam-se problemas de segurança hídrica [o Atlas de Abastecimento de Água já aponta uma série de vulnerabilidades para abastecer certos locais], existem situações de estiagem com grande impacto econômico decorrente da perda de safras.”

Carmem apontou como desafio avançar no fortalecimento do setor de recursos hídricos no estado. Segundo ela, as ações que estão previstas no componente de recursos hídricos do SC Rural – Programa de Cooperação para o Desenvolvimento Rural, na pauta de contrapartida do Banco Mundial. Duas ações são destaque: o fortalecimento dos recursos hídricos e o fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas. “Você precisa de atores fortalecidos para poder atender as suas atribuições.”

A especialista em recursos hídricos afirmou que estão sendo desenvolvidos diagnósticos para a elaboração dos planos de recursos hídricos de bacia. Ela garantiu que os diagnósticos, assim como as atividades de cadastro de propriedades rurais, são instrumentos que estão contribuindo para o suporte do Banco Mundial.

O investimento na área de gestão proativa de secas, feito no estado de São Paulo, pode ser utilizado nos outros estados, segundo Carmem. Uma forma de apoiar as respostas do Banco Mundial é reestruturar os projetos já existentes para incluir ações que possam contribuir com a diminuição da atual seca no país.

Ainda em relação aos investimentos em Santa Catarina, Carmem enfatizou que cada estado deve escolher a modalidade em que mais precisa investir e, a partir de estudos e de uma abordagem integrada do setor de água com outros setores urbanos, rurais, de gestão de riscos e de mudanças climáticas é possível contar com a parceria do banco em relação a empréstimos, assistência técnica e monitoramento por meio de redes e sistemas.

 

Michelle Dias
Agência AL

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