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31/10/2012 - 16h15min

Entidades querem salário mínimo catarinense entre R$ 785 e R$ 905 em 2013

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Entidades querem mínimo entre R$ 785 e R$ 905 em 2013

Centrais sindicais e federações catarinenses entregaram aos deputados do PT, na manhã desta quarta-feira (31), a pauta de reivindicações para o reajuste anual do salário mínimo regional. As entidades também pediram aos parlamentares a criação de um mecanismo de correção automática do piso, com base no Produto Interno Bruto (PIB) estadual e na inflação.
O documento é assinado por sete centrais e federações: CUT, Força Sindical, Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, Dieese, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina. Participaram da reunião os deputados Neodi Saretta , Dirceu Dresch, Luciane Carminatti e Padre Pedro Baldissera.

Valores
Pela proposta, as centrais e federações querem que o piso estadual, atualmente entre R$ 700 e R$ 800, passe a variar de R$ 785 a R$ 905, a partir de 1º de janeiro de 2013. As entidades pedem ainda a inclusão de mais atividades profissionais na maior faixa salarial, atualmente em R$ 800.
A pauta foi entregue em setembro à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e as centrais estão no aguardo de uma reunião com a entidade patronal para definir o reajuste. “Nós sabemos que o piso regional é referência para muitas convenções coletivas, por isso queremos que essa correção seja aprovada pela Assembleia até o fim do ano para entrar em vigor já em janeiro”, afirma Ivo Castanheira, coordenador sindical do Dieese de Santa Catarina.

Mobilização
As centrais e federações pediram que os deputados convençam a Fiesc a realizar a reunião o quanto antes, para  evitar que a aprovação do mínimo fique apenas para 2013, como ocorreu este ano. “É importante respeitar as datas-base e fortalecer o mínimo regional, que é um instrumento importante para redução da pobreza e da desigualdade social”, completou o dirigente do Dieese
O presidente da Força Sindical, Osvaldo Mafra, defendeu a criação de um mecanismo para correção automática do piso regional, como ocorre atualmente com o salário mínimo nacional. “Isso evitaria esse desgaste, todos os anos, para definir o reajuste. Da forma como ocorre hoje, corremos o risco de tornar o mínimo regional um instrumento ineficaz”, disse.
Os representantes das entidades também cobraram maior participação do governo do estado nas discussões.

Opiniões
O deputado Dirceu Dresch alertou para a necessidade de uma mobilização das centrais sindicais e das federações para reivindicar o reajuste automático do piso regional. “Tem que ser uma mobilização grande, mais forte que o movimento que criou o salário mínimo catarinense”.
Luciane Carminatti defendeu a elaboração de material didático que mostre à população a importância da valorização do mínimo para a economia estadual. “Aumentar salário é melhorar a vida de todos. Infelizmente, ainda há setores conversadores da classe empresarial que não pensam dessa forma”.
Neodi Saretta destacou a necessidade de agilidade na definição do reajuste do piso para 2013. “Vamos pedir para que isso ocorra o mais rápido possível para que a Assembleia possa votar o reajuste ainda este ano”, afirmou. (Marcelo Espinoza)

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