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21/10/2013 - 16h37min

Entidades ligadas à suinocultura apresentam reivindicações para o setor

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Losivanio de Lorenzi (e), Milton Dalago, Moacir Sopelsa e Reno Caramori, durante reunião nesta tarde. FOTO: Agência AL

Representantes da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) se reuniram na tarde desta segunda-feira (21) com os deputados Moacir Sopelsa (PMDB) e Reno Caramori (PP), da Frente Parlamentar da Suinocultura da Assembleia Legislativa, para apresentar reivindicações do setor. As entidades solicitaram aos parlamentares uma audiência com o governador Raimundo Colombo (PSD), com secretarias e órgãos estaduais ligados ao agronegócio para a apresentação dos pedidos.

Entre as reivindicações do setor, estão a melhoria da fiscalização sanitária por parte da Cidasc, a criação de uma política de abastecimento de milho para Santa Catarina e a mudança nas alíquotas do ICMS para comercialização de suínos interestadual e para a energia elétrica. A pauta de reivindicações é elaborada em conjunto com o Sindicarne.

“Nosso estado tem um diferencial sanitário em relação aos demais. Por mais que esteja bom, não há nada que não possa ser melhorado para que Santa Catarina prossiga como referência mundial e para que nós não tenhamos risco de perder mercado”, explicou o presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi, ao justificar o pedido para melhoria na fiscalização sanitária.

Já o déficit de milho para alimentação do rebanho suíno, segundo Milton Dalago, diretor técnico da Ocesc, não foi resolvido ou amenizado mesmo com as promessas do governo federal de liberar o grão por meio dos estoques da Conab. “Santa Catarina tem um déficit de 2 milhões de toneladas de milho. Precisamos de um programa diferenciado que dê a garantia de abastecimento dos rebanhos”, disse.

Para o deputado Moacir Sopelsa, que também é presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia, o fato do agronegócio de Santa Catarina se destacar dos demais estados justifica os pedidos da suinocultura. “Não podemos descuidar principalmente da questão sanitária. Precisamos de mais investimentos nessa área”, disse.

Reno Caramori também chamou a atenção para a necessidade do reforço das defesas sanitárias, principalmente das divisas com os estados. “Nosso agronegócio está em plena evolução e alguns fatores, como a sanidade, precisam ser observados e aprimorados”, afirmou.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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