Drone vai auxiliar nos atendimentos do Corpo de Bombeiros Militar
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ganhou um reforço tecnológico neste mês. Trata-se do drone Phanton 4, considerado um dos mais modernos do gênero. Para poder utilizá-lo nas ocorrências do dia a dia, 10 bombeiros passam por treinamento em Florianópolis.
Conforme o tenente Pedro Reis, idealizador do projeto para o uso de drones pelos Bombeiros Militares, Santa Catarina é um dos primeiros estados brasileiros a incorporar essa tecnologia. “Já temos uso por bombeiros no exterior, com bons resultados, e alguns poucos no Brasil. Santa Catarina sai na vanguarda nesse quesito”, comentou.
Reis explica que o equipamento traz várias vantagens para a corporação a um baixo investimento, quando comparado a outras aeronaves. “Podemos usar o drone em uma busca e resgate em uma ocorrência de incêndio, em casos de vítimas perdidas em matas, em casos de incêndio florestal ou acidente com produtos perigosos”, exemplifica. “Ele vai nos auxiliar a alcançar locais de difícil acesso, nos quais demoraríamos a chegar ou nem conseguiríamos chegar.”
O Corpo de Bombeiros Militar investiu cerca de R$ 20 mil na aquisição do drone, baterias extras para maior autonomia de voo, tablet para visualização das imagens em tempo real, entre outras peças e acessórios. Com as baterias extras, o equipamento pode alcançar uma autonomia de até 2h30min de voo, em um alcance de até dois quilômetros, em todas as direções. “É um investimento pequeno diante dos bons resultados operacionais e na prestação do serviço”, disse Reis.
O idealizador do projeto também ressaltou que o equipamento colabora para a segurança dos bombeiros. “Não precisamos colocar a vida do bombeiro em risco para acessar um local insalubre. As imagens podem ser captadas de um ponto mais seguro e dar uma noção da ocorrência para que se possa traçar a estratégia para acessar o local com máxima segurança não só para o bombeiro, mas para as possíveis vítimas também”, explicou.
Responsável pelo treinamento para manuseio do drone, o sargento Ewerton Luiz Oliveira explica que a operação do equipamento exige um conhecimento básico. “Não é difícil [de pilotar]. O voo começa antes da decolagem, com a programação, o tempo necessário, os obstáculos que podem surgir. É um treinamento 80% prático”, comentou.
O equipamento será utilizado principalmente em Florianópolis, mas poderá ser enviado para outras regiões do estado, dependendo da necessidade.
Agência AL