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24/11/2009 - 16h48min

Discussão sobre a efetividade da Lei Maria da Penha continua na tarde de hoje

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Discussão e análise da efetividade da Lei Maria da Penha
As discussões sobre a efetividade da Lei Maria da Penha, promovida pela Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, continuaram na tarde de hoje (24), no Auditório Deputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa. Duas palestras encerraram as atividades. A primeira foi ministrada pela pesquisadora e professora de Direito, Samantha Buglione, que falou sobre Violência e Discriminação. De acordo com ela, o principal problema vivido pela mulher é que ela é vista sem finalidade própria. “A mulher, a natureza e os animais ainda são vistos como seres sem dignidade, sem finalidade própria. Mas temos que lutar por mudanças”. Samantha destacou que toda mudança deve começar individualmente e que todo tipo de discriminação deve ser combatida. “Ou lutamos contra todas as formas de discriminação e violência, ou faremos um trabalho pela metade. Lutar pela sua discriminação e não pela do próximo é falta de coerência ética”, enfatizou. A última palestra do evento falou sobre a evolução do papel da mulher na sociedade e foi proferida pela psicóloga Li Travassos. Ela acredita que a mulher sempre foi fundamental para a transformação da história, apesar de ser considerada secundária. “Em todas as épocas a mulher foi fundamental para a história. Começamos nos primórdios da criação quando decidimos que ficaríamos com os filhos, enquanto os homens iam para a caça.” Li completa que até mesmo nos dias atuais a mulher ainda é considerada secundária. “Existem muitos homens que continuam vendo suas esposas como coisa secundária. Eles querem dividir o sustento da casa porque não dão conta, mas na hora de dividir os afazeres domésticos, nem pensar. Não existe tratamento pior do que esse. Que diferença tem nisso?”, questionou. Dia Internacional Na mesma tarde, no Plenário, a deputada Ada Faraco De Luca (PMDB) também falou sobre o tema e que a violência contra a mulher trata-se de um problema cotidiano, fruto das relações de poder entre homens e mulheres na vida doméstica. “É urgente a aplicação efetiva da Lei Maria da Penha e torna-se urgente também a educação e informação da lei para todas as mulheres e, principalmente, para as nossas adolescentes, para que saibam como sair deste ciclo de violência, identificar e se prevenir contra a violência”, disse. A parlamentar mostrou dados da violência pelo mundo. Segundo ela, a cada cinco anos, a mulher perde um ano de vida saudável se ela sofre violência doméstica. Já na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres. “Mais que o corpo, a violência machuca a alma, destrói os sonhos e acaba com a dignidade da mulher”, finalizou parafraseando a atriz Marília Pêra. (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)
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