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Diretor da ALMG defende planejamento estratégico para os legislativos
O diretor de Planejamento e Coordenação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Alaôr Messias Marques Junior, defendeu o planejamento estratégico para os legislativos durante minicurso oferecido aos servidores da Alesc, nesta quinta-feira (20).
“Planejamento é uma questão de sobrevivência, no mínimo para se posicionar neste movimento de questionamentos e de mudanças. Se queremos melhorar a percepção do cidadão, é preciso que a estrutura que continua funcionando vá incorporando as contribuições e os avanços das estratégias que estamos construindo”, argumentou Alaôr Messias.
Segundo do diretor da ALMG, há poucas experiências de gestão estratégica nos legislativos brasileiros.
“Precisamos desmistificar esta questão de qual é o valor do legislativo. Afinal, o que o poder entrega à sociedade? Qual o nosso produto? O que a sociedade pode esperar e cobrar do legislativo? Elaborar leis? Hoje talvez menos, então tenho de investir em algo que possa ajudar no reconhecimento da sociedade”, insistiu o diretor da ALMG.
No caso da Assembleia de Minas Gerais, que adota o planejamento estratégico desde 2010, o objetivo é ser reconhecida como poder e voz do cidadão mineiro.
“Concluímos que era preciso comunicar melhor, envolver o cidadão e permitir que ele observasse os resultados”, contou Alaor.
Entre as inovações levadas adiante pela ALMG, destaque para a interatividade nos trabalhos das comissões.
“Agora fazemos transmissões ao vivo e interativas das reuniões das comissões, assim o cidadão pode participar de forma mais direta, fazendo questionamentos e sugestões de casa ou do trabalho, que são lidas e debatidas durante a reunião”, explicou.
O que é planejamento estratégico?
É um conjunto integrado de escolhas (estratégias) que posicionam uma instituição para atingir um retorno superior no longo prazo.
“As estratégias são hipóteses, haja vista que não existe uma única estratégia correta, mas várias possibilidades para atingir o ponto escolhido. Como existem vários caminhos, escolhemos uma trajetória para chegar ao objetivo e, ainda que não o atinjamos, certamente chegaremos perto do objetivo”, ensinou Alaôr Messias.
Um exercício prático
Durante o minicurso, os servidores debaterem os pontos fortes e fracos do Legislativo barriga-verde a partir da análise dos cenários interno e externo.
Segundo os servidores, a força interna da Alesc deriva de servidores capacitados e comprometidos, boa estrutura física, recursos financeiros suficientes e número reduzido de parlamentares.
Os pontos fracos residem na falta de integração entre os servidores, estrutura pouco organizada, rotinas mal definidas e resistência à mudanças.
Já no cenário externo desponta como ponto positivo a “boa condição financeira do estado” e, como ameaças, a crise política, a pressão popular por resultados, o desconhecimento do papel do legislativo e a corrupção.
Escola do Legislativo
A iniciativa de proporcionar à elite dos servidores da Assembleia Legislativa um minicurso sobre gestão estratégica é do Núcleo de Formação Profissional da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira.
Agência AL
