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26/03/2014 - 18h21min

Direito ao voto feminino é tema de revista lançada pela Assembleia Legislativa

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Foto: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

O ano era 1930 quando o então deputado Dorval Melchiades de Souza apresentava ao Parlamento catarinense o projeto de lei que pretendia a instituição do voto feminino no estado. O direito ao sufrágio conquistado pelas mulheres é o foco da revista “Voto Feminino - história de luta cívica em Santa Catarina”, lança pela Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (26).

A publicação é uma parceria do Parlamento e sua Bancada Feminina, ao lado da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira e do Instituto Catarinense de Estudos Sociais Políticos e Econômicos (Icespe). O primeiro número da revista tem tiragem de 1mil exemplares e será distribuído gratuitamente a pesquisadores, prefeituras e câmaras municipais, além do envio a todas as assembleias estaduais.

A coordenadora da Bancada Feminina na Assembleia Legislativa, deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB), destacou que a publicação visa socializar e democratizar as informações desta parte da história política no estado. “Queremos que as mulheres se sintam encorajadas e empoderadas a participar do processo político no estado. Precisamos aumentar essa participação”, frisou.

Entre os destaques da revista estão os dados legais sobre o processo que estabeleceu o voto feminino no estado, além de recortes dos períodos de luta das mulheres em Santa Catarina. Mais dois números estão programados para 2014, um sobre os movimentos e a chegada ao poder municipal e outro com a repercussão das eleições deste ano.

Mirtes Piovezan é uma das pesquisadoras do projeto e editora da revista. “Há oito anos o Icespe recebeu três cartas de Bertha Lutz endereçadas ao então deputado Dorval de Souza. Bertha era presidente da Frente Brasileira Pelo Progresso Feminino. A partir daí começamos a trabalhar no projeto”, explicou a jornalista.

“As catarinenses votaram pela primeira vez em 1934, quando foi eleita a primeira deputada no país, Antonieta de Barros. Ela foi uma grande lutadora deste movimento”, disse Mirtes. A intenção é lançar em breve o formato digital da revista Voto Feminino. 

Rony Ramos
Rádio AL

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