Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
12/09/2017 - 17h03min

Deputados elogiam ação das forças de segurança para frear onda de ataques

Imprimir Enviar

FOTO: Solon Soares/Agência AL

Os deputados elogiaram as ações das polícias militar e civil que atuaram na contenção da quarta onda de ataques a prédios públicos e agentes de segurança em Santa Catarina. “Quero parabenizar as forças de segurança, infelizmente quando se ataca a polícia, está se atacando o estado, é o fim do respeito à sociedade, às pessoas de bem, felizmente a Polícia Militar foi para a rua, houve confronto e os policiais não arredaram o pé para cumprir a lei”, declarou Maurício Eskudlark (PR) na sessão desta terça-feira (12) da Assembleia Legislativa.

Eskudlark também elogiou as ações levada à cabo pelos policiais civis. “A Polícia Civil organizou operações que levaram à prisão de quase 50 envolvidos com os ataques”, informou o ex-delegado-geral, que defendeu a valorização dos policiais. “São a última barreira antes do caos social”.

Darci de Matos (PSD) concordou com Eskudlark. “O senhor tem razão, a cada 24 horas um policial é assassinado no Brasil, isso é uma afronta, a polícia está prendendo, mas o problema é que o Código Penal é frouxo e ninguém fica na cadeia”, reclamou o representante de Joinville.

Momento delicado
Dirceu Dresch (PT) lamentou o momento vivido pelos brasileiros. “A confissão do Joesley colocou em suspeição a forma como as delações são feitas, não precisa astúcia para ver que as deleções violam a Constituição e o Código Penal, com o direcionamento das delações para incriminar certos réus, como Lula”, acusou Dresch.

O representante de Saudades também criticou o depoimento de Antonio Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff. “A senha para quem está preso na Lava-Jato e fazer delação apontando para o Lula, o que vale é o ‘ouvi falar’, ‘me disseram que ocorria’, ‘fizeram depósitos, mas não sei em que conta’. O Palocci não trouxe nenhuma prova, ele não aguentou e resolveu se tornar um delator falacioso, ele fez um juramento de sangue com a Lava-Jato”, advogou Dresch.

Santa Cruz de Canoinhas
Antonio Aguiar (PMDB) destacou a passagem dos 106 anos de emancipação política de Canoinhas, capital da erva-mate, do pinho e das imbuias. “Quero saudar os trabalhadores de Canoinhas, do campo e da cidade, professores, médicos, enfermeiros e enfermeiras, o município, apesar da crise, não teve o índice de desemprego alterado e a região manteve-se economicamente ativa”, registrou Aguiar.

Mauricio Eskudlark (PR) também parabenizou os canoinhenses. “É minha terra natal, lá entreguei jornal, vendi picolé, fiz tudo o que um garoto podia fazer nos tempos antigos”, revelou Aguiar, que recordou os presentes que ganhava dos assinantes do jornal no dia de Natal. “Algumas pessoas me esperavam no portão para me entregar um chocolate, lembro de algumas casas que já sabia que a pessoa ia estar lá esperando para me dar um presente de Natal”, contou Eskudlark.

Centenário de Mafra e Porto União
Aguiar também ressaltou o centenário de emancipação política de Mafra e de Porto União. “Mafra completou o centenário de existência com inauguração da praça dos Ferroviários e Porto União com sessão solene da Assembleia legislativa, foi uma semana intensa no Planalto Norte”, afirmou o deputado.

Geddel sem medalha
João Amin (PP) defendeu na tribuna a cassação da medalha Anita Garibaldi concedida ao baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro de estado. “Não é só pelos fatos recentes, assim que recebeu a comenda, a maior honraria concedida a uma pessoa, Geddel foi contestado pela imprensa pelas catástrofes naturais de 2008, ele preteriu o estado pelo seu, a Bahia”, justificou o parlamentar.

Oito anos da UFFS
Cesar Valduga (PCdoB) repercutiu o aniversário de oito anos de criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). “Foi criada em 15 de setembro de 2009, portanto completa 8 anos”, informou Valduga, acrescentando que a UFFS atende mais de 400 municípios da mesorregião que compreende parte de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. “A UFFS tem campi em Chapecó, Realeza (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Cerro Largo (RS) e Erechim (RS), Passo Fundo (RS)”, enumerou Valduga.

Segundo o deputado, desde 2013 a UFFS reserva 90% das vagas na graduação para alunos que cursaram o ensino médio na escola pública. “Estamos fazendo justiça à trajetória dos estudantes e ao perfil econômico das famílias”, avaliou o representante do PCdoB, que destacou a oferta de vagas para cursos como Administração, Computação, Enfermagem, Filosofia, Geografia, Letras, Matemática, Medicina e Pedagogia.

Taxistas x Uber
Darci de Matos relatou que os taxistas protocolaram na Casa documento acusando o transporte por aplicativos (Uber, etc) de não cumprirem a legislação. “Eles demonstraram que os aplicativos estão operando à margem da lei, somos favorável aos segmentos que atuam de maneira formal, que pagam impostos, o taxista tem custo de R$ 4 mil por ano com exigências do poder público municipal, alvarás, vistorias, seguros, ISS”, relatou Darci, referindo-se ao município de Joinville.

Por outro lado, o representante da Manchester barriga-verde sugeriu ao Uber e aos outros aplicativos que regularizarem suas atuações. “Não sou contra o Uber, sou amigo dos taxistas e contra a aqueles que não cumprem a lei e não recolhem impostos”, finalizou Darci.

Militares x voluntários
Darci de Matos conclamou o comando da PM e dos Bombeiros Militares a celebrar convênios com os municípios que contam com os serviços dos bombeiros voluntários. “A Lei Federal nº 13.425/2017 estabelece que quem faz a fiscalização é o bombeiro militar, mas o voluntário não cobra um real por metro quadrado, já o militar, faz parte da lei, cobra R$ 0.54 por m2”, afirmou Darci, que estimou um custo adicional de até R$ 200 mil anuais para as grandes empresas de Joinville e de Jaraguá do Sul.

Privatizações à vista
Luciane Carminatti (PT) criticou o pacote de privatizações do governo Michel Temer. “Uma série de concessões e privatizações com a justificativa de elevar receitas para cumprir metas, são 57 empresas, entre elas a Eletrobrás, a Casa da Moeda, 12 aeroportos e 15 terminais portuários e várias obras de infraestrutura, é o maior pacote dos últimos 20 anos”, garantiu Carminatti.

Para a deputada, a privatização da Eletrobrás vai encarecer a energia elétrica.   “É a maior empresa de energia, com 31% da geração de energia e 47% das linhas de transmissão, quem controlar a empresa vai ditar os preços da energia, especialistas da UFSC e da UFRJ já alertaram que com a concentração os preços tendem a crescer”, alertou Carminatti.

Santander sob críticas
Kennedy Nunes (PSD) lamentou a decisão do banco Santander de patrocinar uma mostra der arte na cidade de Porto Alegre com referências, segundo o deputado, à zoofilia e à pedofilia. “Estou impactado pela mostra que aconteceu em Porto Alegre patrocinada pelo banco Santander, criou um pânico geral por conta da qualidade artística”, afirmou Kennedy.

O parlamentar, com um discurso iconoclasta, descreveu uma das obras expostas. “Tinha uma caixa de madeira cheia de hóstia, que é material sagrado do catolicismo, que representa o corpo de Cristo. Sabe o que os vagabundos escreveram na hóstia? C*, p*, b*, vagina, vocês estão achando difícil falar isso aqui, mas estava lá, pago com dinheiro público”, denunciou o representante do PSD.

Ismael dos Santos (PSD) apoiou o colega de bancada. “Um banco que faturou em 2016 R$ 7,3 bilhões no Brasil faz esta exposição desrespeitosa para com os símbolos mais queridos da cultura judaico-cristã, é uma agressão ao outro naquilo que é mais sagrado: a fé e o corpo”, argumentou Ismael, informando em seguida que o banco espanhol “já perdeu 20 mil clientes” após o escândalo.

Vitor Santos

Voltar