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20/04/2016 - 17h43min

Deputados do PT e PMDB questionam legitimidade de Cunha e Renan

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Membros das bancadas do PT e do PMDB questionaram a legitimidade dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e senador Renan Calheiros (PMDB/AL).  “Precisamos fazer uma autocrítica e tomar providências sobre aqueles que mancham a nossa história, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o presidente do Senado, Renan Calheiros. Aqueles que devem, devem pagar, defendo o prosseguimento da Lava Jato e a punição dos culpados”, afirmou Valdir Cobalchini, líder da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa.

Luciane Carminatti anunciou que a bancada petista vai instalar na Casa um placar contando os dias de duração do processo contra Cunha no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. “Vamos acompanhar dia após dia”, prometeu a deputada, que defendeu a cassação do presidente da Câmara. “Os aliados de Cunha já têm a receita para pressionar o vice Michel Temer: apoiar a abertura do pedido de afastamento do vice, é uma carta na manga para pressionar Temer, olha que nível de barbárie, a população está enxergando essa palhaçada”, declarou Luciane Carminatti (PT).

Fernando Coruja (PMDB) concordou com os colegas. “É preciso avançar em uma autocrítica, o PMDB não pode viver só do passado, temos de fazer uma reflexão, o caminho para o futuro passa por decisões dolorosas”, avaliou o representante de Lages.

Almir Fernandes
Luiz Fernando Vampiro (PMDB) destacou a premiação do policial civil Almir Fernandes, de Criciúma, cuja atuação social foi reconhecida em votação popular organizada pelo jornal Diário Catarinense. “Com os medicamentos doados pelas famílias das pessoas que morriam ele montou um banco de remédios ao lado da Cruz Vermelha, mas foi interditado. Aí ele apresentou o projeto para a Unesc e em 2015 foram arrecadados R$ 1,5 milhão em medicamentos”, estimou Vampiro.

Cleiton Salvaro (PSB) também elogiou a atuação de Almir Fernandes. “O Almir tem jornada de trabalho diária longa, atua em 13 projetos sociais, entre eles o Farmácia Solidária, que distribui medicamentos para famílias carentes”, informou Salvaro.

SC-435 e SC-443
Deka May (PP) revelou na tribuna que enviou ao Deinfra duas indicações. A primeira, solicitando a implantação de uma ciclovia na SC-435; a segunda, cobrando a recuperação da sinalização da SC-443. “Hoje as placas de sinalização não existem”, criticou Deka.

50 anos do PMDB
Valdir Cobalchini lembrou na tribuna a passagem de 50 anos de fundação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Santa Catarina. “No dia 23 de abril de 1966 nasceu o MDB em Santa Catarina”, contou Cobalchini, que destacou que o velho “manda brasa” foi protagonista da história política das últimas cinco décadas, como a resistência à ditadura, as Diretas Já e a redemocratização do país.

Cobalchini ressaltou que o MDB, depois denominado PMDB, governou o estado quatro vezes, uma com Pedro Ivo campos, outra com Paulo Afonso Vieira e duas com Luiz Henrique da Silveira. “Nos momentos de tempestade o PMDB sempre foi um porto seguro, sempre atento à voz das ruas”, declarou Cobalchini.

Festa Nacional da Maçã
Serafim Venzon (PSDB) divulgou na tribuna o início, nesta quarta-feira (20), da Festa Nacional da Maça, em São Joaquim. “São Joaquim ficou conhecido nacionalmente com a produção de maçã e hoje começa a Festa Nacional da Maçã. Eu e os deputados Leonel Pavan e Fernando Coruja vamos presenciar o início da festa”, garantiu Venzon.

Crime administrativo
Leonel Pavan (PSDB) explicou que tem sido questionado sobre os crimes supostamente cometidos pela presidente Dilma Rousseff. “Alguns dizem que ela não cometeu crime, por outro lado outros disseram que a presidente cometeu crime. Ocorre que o  processo (de impeachment) não discutiu os fatos da Java Jato, o que se votou foi um crime administrativo, o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal”, esclareceu Pavan, afirmando em seguida que “os crimes de desvio de conduta serão analisados posteriormente”.

IBGE sem dinheiro
Leonel Pavan lamentou os cortes orçamentários que atingiram o IBGE. “Uma péssima notícia, sem dinheiro em caixa o IBGE suspendeu até o primeiro semestre de 2017 o senso agropecuário, que pesquisa sobre a segurança alimentar e agricultura familiar, é uma das pesquisas mais importantes para o país”, avaliou Pavan.

Segundo o representante de Balneário Camboriú, para colocar o senso na rua o IBGE precisa de R$ 1,3 bilhão. “Precisa da pesquisa do IBGE para tomar decisões, o atual governo é responsável por desestruturar o país”, acusou Pavan. José Milton Scheffer (PP) argumentou que sem dados estatísticos não é possível planejar a agricultura. “A falta de dados preocupa”, reconheceu Scheffer.

Anatel na berlinda
Kennedy Nunes (PSD) criticou duramente a Anatel por não atuar para proteger os consumidores. “Vai contra o usuário”, lamentou o deputado, que disparou contra a agência reguladora por ter proibido a venda de pacotes sem limite de dados. “Está a serviço de quem?”, perguntou Kennedy, que parabenizou a OAB nacional por questionar na Justiça a decisão da Anatel.

Vítor Santos
Agência AL

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