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10/07/2018 - 17h28min

Deputados divergem sobre decisão que mandou soltar Lula e que acabou revogada

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Divergentes opiniões sobre a situação jurídica do ex-presidente Lula dominaram as discussões no plenário
FOTO: Solon Soares/Agência AL

Integrantes das bancadas do Partido da República (PR), Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Partido dos Trabalhadores (PT) divergiram acerca da decisão do desembargador Rogério Favreto, que determinou a soltura do ex-presidente Lula, mas que acabou revogada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

“Normalmente tentam tirar presos de helicóptero ou rendendo os guardas, cada um usa da equipe criminosa que tem, como não precisaram usar helicóptero, tivemos a ação desse desembargador. Planejaram, prepararam uma festança para quando Lula fosse liberado, uma tentativa de fuga programada”, declarou Maurício Eskudlark (PR).

Mário Marcondes (MDB) concordou com o vice-líder do governo.

“Soltaram e prenderam o Lula no domingo, no plantão, isso não tem mais jeito! Quem estiver preso é só fazer um habeas corpus com o fundamento de que é pré-candidato”, ironizou Marcondes, que cobrou providências “enérgicas” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Dirceu Dresch (PT) discordou dos colegas e defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

“Espero que nenhum brasileiro caia na mão de alguém que não exige prova material, o estado precisa provar, não é o indivíduo que tem de provar que é inocente”, discursou Dresch.

O representante de Saudades comparou à filiação de Favreto ao PT com a “amizade com o PSDB” mantida pela família do juiz Sérgio Moro e a indicação, pelo presidente Michel Temer, do ministro Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi secretário nos governos do PSDB em São Paulo.

“Quando é o Aécio e o Temer que indicam um ministro, aí pode, mas quando Lula indica alguém, não pode. Só falta julgar o Favreto e deixar o Moro”, criticou Dresch, referindo-se às denúncias contra ambos os juízes que tramitam no CNJ.

Maurício Eskudlark ponderou que a crítica que fez ao Partido dos Trabalhadores e aos 13 anos dos governos Lula e Dilma não se estende aos colegas deputados do PT.

“Às vezes a gente fala na empolgação, mas quero dizer que tenho muito respeito pelos colegas aqui do Parlamento, pessoas de índole transparente, o Padre Pedro, o Neodi Saretta, a Luciane Carminatti, a Ana Paula e o Dirceu Dresch, pessoas que a gente sabe que são do bem, mas tem pessoas do bem que continuam a acreditar em projetos que não deram certo”, lamentou Eskudlark.

 

Presídio em São José

Mário Marcondes (PR) informou que, se necessário, protocolará uma ação popular para impedir a construção de um presídio no bairro Potecas, em São José

“Começou com um centro de triagem na Fazendo do Max, houve um movimento porque ali era inadequado, um bairro misto, acabou gerando uma demanda judicial. A prefeita então indicou um terreno em uma área populosa e industrial, no bairro Potecas, quero manifestar minha contrariedade com o local, temos a alça de contorno, faz lá”, sugeriu Marcondes, referindo-se ao contorno da Grande Florianópolis.

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