Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
11/05/2021 - 18h13min

Deputados destacam violência no Rio e desafios de Moisés pós impeachment

Imprimir Enviar

FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

A violência que diariamente subtrai vidas no Rio de Janeiro e os desafios do governador Carlos Moisés após superar dois processos de impeachment ganharam destaque na sessão de terça-feira (11) da Assembleia Legislativa.

"O trabalhador não anda com metralhadora, espingardas, fuzis e pistolas. Essas quadrilhas dominam as favelas do Rio de Janeiro e tivemos aqui em Santa Catarina um princípio dessa situação alguns anos atrás”, declarou Maurício Eskudlark (PL), aludindo à ação da Polícia Civil carioca na favela Jacarezinho, que deixou 29 mortos, entre eles um policial.

Segundo Eskudlark, na época, as forças de segurança catarinenses identificaram os mandantes dos ataques aos ônibus e às delegacias de polícia e todos foram transferidos para unidades federais de segurança máxima.

“A situação voltou ao controle, hoje pode-se dizer que a polícia tem o controle, mas tem área da inteligência funcionando e logo que chega um armamento, se consegue saber e tirar de circulação”, ponderou Eskudlark, que lamentou a morte de um policial na referida operação.

Já a deputada Luciane Carminatti (PT) ressaltou os desafios que aguardam o governador, finalmente livre dos processos de impeachment.

“Há muitas demandas e muitas expectativas, o trabalhador segue precisando de vacinas contra a Covid e as cirurgias eletivas estão represadas por falta de insumos. Há mais de um mês entramos com um requerimento para ouvir o secretário de Agricultura sobre o anúncio de investimentos de R$ 1,7 bi em planejamento hídrico feito pelo Moisés ano passado”, disparou Carminatti.

No caso das vacinas, a deputada lembrou que vários estados já começaram a imunizar os professores, enquanto em Santa Catarina não há previsão para o início da vacinação dos trabalhadores da educação.

“Corra atrás do tempo perdido e atenda as necessidades”, apelou a parlamentar, referindo-se ao governador Moisés.

Falta de provas
Fabiano da Luz (PT) justificou voto favorável ao governador Moisés no tribunal do impeachment.

“Faltam provas materiais, nem o Ministério Público do Estado (MPSC), nem a Procuradoria-Geral da República (PGR), nem a Polícia Federal (PF), nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conseguiram encontrar algo, então não se poderia cometer uma injustiça. Na dúvida, pró réu”, declarou Fabiano.

O parlamentar citou o processo de impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, comparando-o com o do governador Moisés.

“A presidente Dilma foi afastada por pedaladas fiscais e depois foi absolvida das acusações”, lembrou o ex-prefeito de Pinhalzinho, que rechaçou a hipótese de condenar alguém sem a certeza de que é culpado.

“Durmo com tranquilidade por saber que não cometi injustiça contra nenhuma pessoa”, afirmou.

Viaturas para a PMSC
Maurício Eskudlark registrou na tribuna a entrega, pelo Executivo, de cerca de 200 viaturas para a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).

“Acredito que quase todos os municípios vão receber, essas viaturas substituirão veículos abaixo do ano 2014”, revelou o ex-chefe da Polícia Civil, acrescentando que emenda impositiva de sua autoria prevê a compra de até 27 novos veículos para a PMSC.

Repasse simplificado para hospitais
Volnei Weber (MDB) indicou ao Executivo a edição de uma medida provisória para instituir o repasse financeiro aos hospitais de forma simplificada.

“Os hospitais perderam receitas consideráveis com cancelamento de cirurgias eletivas e viram suas despesas aumentarem significativamente com o combate ao coronavírus, então essa é uma conta que não fecha, de um lado perdem receita e de outro aumentam as despesas”, argumentou Weber.

O deputado citou o caso do Hospital Santa Terezinha, de Braço do Norte, que apenas com leitos de suporte para tratamento da Covid já acumula despesa de R$ 1 mi.

“Os recursos precisam chegar com extrema urgência aos hospitais”, insistiu Weber, referindo-se a repasse de recursos estaduais, federais ou de emendas parlamentares estaduais ou federais.

Marcius Machado (PL) concordou com Weber e pediu apoio dos colegas para projeto de sua autoria que libera os hospitais de apresentar certidões negativas para acessar emendas parlamentares.

“Os hospitais necessitam de apoio da Casa e os projetos pertinentes precisam ser céleres. Tenho um projeto de lei que garante aos hospitais filantrópicos que têm problemas nas certidões possam receber emendas do governo federal e das nossas emendas. Já passou pela CCJ, mas está travado em outra comissão”, reclamou Machado.

 

Vítor Santos
Agência AL

Voltar