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13/09/2023 - 16h36min

Deputados destacam cirurgias eletivas e ação judicial contra Autopista

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Deputado Mauricio Eskudlark
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Membros do PL destacaram a realização de 80 mil cirurgias eletivas em 2023 e representante do União Brasil revelou o protocolo de mandado de segurança contra a concessionária da BR-101 Norte visando a liberação das cancelas dos pedágios na sessão de quarta-feira (13) da Assembleia Legislativa.

“Registro que o estado neste ano atingiu 80 mil cirurgias eletivas das 117 mil pendentes. Cirurgia é algo constante, a demanda vai sendo atendida e acaba que novas demandas vão entrando todos os dias”, anotou Maurício Eskudlark (PL).

Segundo o vice-presidente da Casa, no caso de câncer, as filas estão zeradas.

“Todos que estavam na fila foram atendidos, tem novos casos, mas à medida que vão surgindo, vão sendo realizadas as cirurgias e poucas pessoas estão tendo que aguardar alguma cirurgia”, garantiu o parlamentar.

Carlos Humberto (PL) concordou com o colega de bancada e atualizou o número divulgado por Eskudlark. “Chegamos a 85 mil cirurgias”.

Já o deputado Sérgio Guimarães (União) anunciou o protocolo, na Justiça Federal, de mandado de segurança contra a Autopista Litoral Sul, concessionária da BR-101 Norte, pelo não cumprimento dos prazos para conclusão do contorno da Grande Florianópolis.

“A Autopista nos faz de palhaço há doze anos, cumprimos com nossas obrigações, pagamos o pedágio, mas a Autopista não cumpre a parte dela. Por isso impetramos Mandado de Segurança na Justiça federal solicitando a liberação das cancelas em Palhoça e Porto Belo”, contou o representante de Palhoça.

Guimarães lembrou que o prazo expira em dezembro deste ano.

“O lote do Alto Aririú está às moscas, a última empresa foi embora. Tomara que tenhamos sucesso e as cancelas sejam abertas até que a Autopista cumpra a parte dela e entregue a obra”.

21ª Efapi
José Caramori (PSD) convidou os pares e os catarinenses para prestigiarem, de 6 a 15 de outubro, a 21ª edição da Efapi, a segunda mais importante feira do setor cárneo do mundo.

“Será a maior de todos os tempos, todos os pavilhões foram remodelados e estarão expostos produtos, tecnologias, máquinas e equipamentos utilizados para transformar a proteína animal”, descreveu Caramori.

De acordo com o ex-prefeito de Chapecó, serão 500 expositores, 25 shows nacionais, previsão de 500 mil visitantes e de R$ 200 mi em negócios.

“Não deixem de comparecer a Efapi de 2023, uma feira que foi resgatada depois de sete anos e que volta com força total”.

Helena Edília Lima Pires
Mário Motta (PSD) lamentou a morte de Helena Edília Lima Pires, presidente do Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (Gapa), ocorrido na tarde desta terça-feira (12).

“Foi fundadora e presidente do Gapa há muitos anos, quando falar a palavra Aids era proibida, nessa época dona Heleninha já ia às ruas buscar as pessoas que podiam estar contaminadas, sem dúvida um ser iluminado que passou por aqui”.

Padre Pedro Baldissera (PT), que presidia a sessão, hipotecou solidariedade à família em nome da Casa do Povo.

Dia da Cachaça
José Caramori comemorou na tribuna a passagem do Dia Nacional da Cachaça, celebrado nesta quarta-feira (13).

“A cachaça tem um significado relevante dentro do estado, nosso respeito e carinho a todos os produtores de cachaça em nome da Associação Catarinense dos Produtores de Cachaça e Aguardente de Santa Catarina”, discursou Caramori, que surpreendeu os colegas e os presentes nas galerias ao afirmar que o estado detém a quarta maior concentração per capita de destilarias.

Recepção aos venezuelanos
Fabiano da Luz (PT) cobrou do estado estrutura mínima para receber os venezuelanos que chegam a Santa Catarina para trabalhar, principalmente nos frigoríficos do Oeste.

“Há uma desorganização aqui, o estado não tem nenhuma organização para isso, aí fica sob responsabilidade dos municípios ver onde vão passar a noite, providenciar alimentação, educação e acesso à saúde”, pontuou Fabiano, acrescentando que o governo federal já auxilia os municípios que recebem imigrantes.

“Tem município que não tem capacidade de absorver as pessoas que vão para lá, por mais que as empresas ofereçam vagas, têm problemas”, afirmou o deputado, que citou a falta de documentação, de moradia e vagas em creches e escolas.

 

 

Rubens Vargas
Agência AL

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