Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
12/11/2014 - 16h18min

Parlamentares declaram Oktoberfest de Itapiranga patrimônio cultural de SC

Imprimir Enviar
FOTOS: Miriam Zomer/Agência AL

Os parlamentares aprovaram na tarde desta quarta-feira (12) o Projeto de Lei nº 1/14, do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que declara integrante do patrimônio cultural imaterial de Santa Catarina a Oktoberfest de Itapiranga, município localizado no extremo sudoeste barriga verde, junto ao rio Uruguai e na fronteira com a Argentina.

“Foi em frente à Sociedade Linha Presidente Becker, em outubro de 1978, que o senhor Wiho Prost sugeriu realizar o evento, ideia abraçada pelos primeiros organizadores, Leo Wolhfart e Bernardo Frederico Scholz”, revelou o representante de Guaraciaba.

Exame da próstata
Serafim Venzon (PSDB) estimulou os homens a realizarem o exame da próstata para prevenir o câncer. “O pai, o chefe da casa, o homem também adoece e uma doença frequente, que mata se a gente não der bola, é o câncer de próstata”, informou Venzon, ponderando que mais de 90% dos cânceres diagnosticados a tempo têm cura. “Tem de descobrir a tempo, tem a ver com o momento em que é diagnosticado”, avaliou o representante de Brusque.

Venzon criticou a falta de aparelho nas instituições públicas de saúde para fazer a biópsia da próstata. “Cadê a máquina e a equipe para fazer biópsia, o cidadão precisa pagar mais de R$ 1 mil”, lamentou, anunciando em seguida que agendou audiência com a Secretaria de Saúde para estimular a compra desse equipamento.

Antonio Aguiar (PMDB) alertou que a taxa de mortalidade do câncer de próstata subiu no estado, de 8,8% em 2008, para 12% em 2012. “É um alerta para os homens, para que façam exames preventivos”, recomendou Aguiar, que listou a idade (65 anos), histórico familiar, alimentação inadequada, ingestão de gorduras, poucas frutas e verduras, sedentarismo e obesidade como os principais fatores de risco.

Conselho sem estrutura
Ismael dos Santos (PSD) apresentou na tribuna as duas principais demandas do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen): a ativação do fundo estadual de entorpecentes, instituído em 2005, e a criação de uma diretoria de políticas públicas sobre drogas. “Precisamos que esse fundo possa de fato ser agilizado”, cobrou Ismael.

Hospital São Donato
Ada Lili Faraco de Luca (PMDB) elogiou a gestão do Hospital São Donato, de Içara. “Visitei, vi, constatei, o Hospital São Donato, de Içara, tem atendimento noturno, uma estrutura reformulada, com quartos novos, acessibilidade, emergência 24 horas, conforto oferecido pelo SUS, eu vi”, discursou a deputada.

Dos 75 leitos desse hospital, dois foram reformulados. “Os novos quartos foram humanizados, achei fantástico, têm leito de hospital particular, camas confortáveis, tevê digital, ar condicionado, poltronas reclináveis para o acompanhante”, descreveu Ada, informando que “a intenção é aumentar gradativamente os quartos humanizados”.

Crise em Mondaí
Dirceu Dresch (PT) informou sobre a crise vivida pelos funcionários e fornecedores do Laticínio Mondaí, investigado pela polícia catarinense por causa de adulteração do leite. “As consequências são muito grandes, lá eu vi trabalhadores preocupados com o emprego, vi agricultores apreensivos, preocupadíssimos porque estão a 60 dias sem receber”, declarou Dresch.

O representante de Saudades alertou que cerca de 2 mil famílias forneciam leite ao laticínio. “As pessoas sérias, as pessoas que trabalharam para melhorar a qualidade do leite em suas propriedades não podem ser condenadas juntos com quem adulterou”, criticou o deputado.

Maurício Eskudlark (PSD) lamentou a situação dos produtores de leite. “Todos queremos um produto de qualidade, mas os laticínios que estão respondendo na Justiça estão com suas contas bloqueadas e os produtores estão sem receber”, observou Eskudlark, que chamou a atenção para o fato de que tinha leite que ficava três dias na estrada. “Assim não é possível sem batismo no leite”, condenou.

Sargento Amauri Soares (PSOL) defendeu a responsabilização dos adulteradores. “Dizem que não tem como transportar leite por mais de 300 km sem estragar, então como transportam leite daqui para São Paulo sem estragar? Existe alguma mágica?”, questionou Soares.

Ato fascista
Soares qualificou de ato fascista o ataque ao memorial Luiz Carlos Prestes, em Porto Alegre. “O ato contra o memorial não foi um ato isolado e sim um fenômeno perigoso, porque recria o clima que se criou às véspera do golpe de 1964. Para esses fascistas todo mundo é comunista, e comunista bom, é comunista morto”, deplorou Soares.

Vítor Santos
Agência AL

Voltar