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20/03/2024 - 16h42min

Deputados debatem crescimento da dengue em SC e bloqueio de acessos à BR-101

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Deputado Neodi Saretta
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Representantes do PL e do PT debateram o crescimento da dengue em Santa Catarina, enquanto membro do MDB alertou para o bloqueio de acessos à BR-101, em Porto Belo, durante a sessão de quarta-feira (20) da Assembleia Legislativa.

“Já são 1,8 mi de casos de dengue e o Brasil já vive a maior epidemia da história. Cadê a vacina da dengue? Quero tomar a vacina”, discursou Carlos Humberto (PL), acrescentando que o estado já decretou situação de emergência e contabiliza mais de 17 mil casos.

Neodi Saretta (PT) respondeu os questionamentos do líder do governo.

“Qual foi o primeiro país do mundo a incorporar a vacina da dengue no sistema de saúde? O Brasil comprou todas as doses disponíveis para 2024, cerca de 6 mi de doses. Comprou todas, mas só 12%, 15% são aplicadas. Quantas Santa Catarina aplicou? Não adianta cobrar lá em cima”, avaliou Saretta, que lembrou as campanhas antivacinas contra a Covid, que agora cobram um alto preço em vidas por causa da baixa adesão.

O presidente da Comissão de Saúde fez um apelo à união de esforços.

“Se não combater os criadouros, se não se fizer um grande esforço conjunto, não adianta jogar o problema para Brasília, o SUS é tripartite, municípios, estados e União, apelamos para o esforço conjunto”, afirmou o ex-prefeito de Concórdia.

Já o deputado Emerson Stein (MDB) cobrou da Polícia Rodoviária Federal (PRF) uma solução para os bloqueios dos acessos à BR-101, em Porto Belo, principalmente no acesso do bairro Sertão Santa Luzia, costumeiramente trancado por caminhões estacionados nas margens da BR-101.

“Já levamos a demanda à PRF e agora vamos enviar outro ofício. Não deixem isso acontecer, estão acontecendo muitos acidentes na entrada do Sertão Santa Luzia”, alertou o ex-prefeito de Porto Belo.

Imposto sobre herança
Carlos Humberto criticou a intenção do governo federal de reajustar para cerca de 30% o imposto que incide sobre herança. De acordo com o líder do governo, os mais atingidos serão os pequenos e médios proprietários, cujo patrimônio não é superior a R$ 1 mi e que terão de desembolsar até R$ 300 mil.

“Vai ter de dar 30% ao estado, até depois da morte querem penalizar o brasileiro”, disparou.

Soratto (PL) apoiou o companheiro de partido e citou o exemplo de Santa Catarina, que isentou do imposto causa mortis as famílias que possuem apenas um imóvel de até R$ 300 mil.

Feira Internacional de Negócios e Cultura
Jair Miotto (União) convidou os colegas e os catarinenses para prestigiarem a 3ª edição da Feira Internacional de Negócios e Cultura, que acontecerá no Centrosul, na capital, entre os dias 3 e 4 de abril.

Segundo Miotto, a previsão é de um faturamento de R$ 100 mi, com a visita de até 5 mil pessoas por dia para conhecer 270 estandes diferentes.

“É um evento destinado a empreendedores que desejam ampliar o capital dentro e fora do país, a expectativa é da participação de mais de 50 países”, informou o presidente da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Obras paradas em 2023
Fabiano da Luz (PT) revelou que 87 obras rodoviárias ficaram paradas em 2023, com destaque para as SCs 281, 283, 284, 486, 108, 120, 150, 350, 477, 479, 161, 163, entre outras.

“R$ 620 mi deixaram de ser investidos, nenhum centavo foi aplicado nas obras em 2023 e a maior parte dos projetos que não saíram do papel é de obras de pavimentação. O governo conseguiu fazer um superávit e enxugar a máquina, mas temos que reconhecer que as obras pararam, daí é natural que tenha sobrado recursos no caixa”, analisou Fabiano, que cobrou do governo agilidade em 2024.

O deputado ainda reconheceu que obras federais também estão aquém do esperado, principalmente na BR-282 e na BR-158, ambas no Oeste.

“Falta rodovia para tanto buraco que tem”, ironizou.

APA da Baleia Franca
Volnei Weber (MDB) defendeu a criação de uma Comissão Mista para discutir a revisão da Área de Preservação Ambiental (APA) da Baleia Franca. Segundo o deputado, os terrenos devidamente legalizados mas que não tinham edificações na época do mapeamento da APA foram incluídos em áreas non aedificandi, criando uma grande injustiça com os proprietários.

 

 

Vitor Santos
AGÊNCIA AL

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