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26/03/2014 - 18h20min

Deputados criticam reitora, estudantes e polícia pela ação truculenta na UFSC

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A ação da Polícia Federal no campus da UFSC na tarde desta terça-feira (25) para reprimir o consumo e o tráfico de maconha no chamado “bosque do Planetário”, localizado atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e ao lado do Núcleo de Educação Infantil (NDI), repercutiu na sessão ordinária da tarde desta quarta-feira (26). Angela Albino (PCdoB) afirmou que a reitoria “construiu junto com o delegado da Polícia Federal a ação policial”, classificou a ação da reitoria de inábil, acusou os policiais de truculentos e provocativos e criticou a iniciativa dos estudantes de ocupar a reitoria para fumar baseados no hall. “A UFSC virou um território livre para o uso de drogas e precisamos combater isso”, defendeu.

Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, que foi chamada pela reitoria para auxiliar a serenar os ânimos, também criticou a ação policial, principalmente o delegado responsável. “Em nenhum momento os estudantes se opuseram ou resistiram em ir à delegacia e responderem por seus atos, tentamos de toda forma dialogar, principalmente com o delegado da PF e não obtivemos sucesso, infelizmente alguns policiais que conduziam a ação não foram sensíveis ao diálogo”, relatou Carminatti, lamentando que a PF tenha colocado em risco as crianças da creche da UFSC.  “Os gases atingiram crianças”, revelou, aludindo as bombas de gás lacrimogêneo e o uso de spray de pimenta por parte da polícia.

Sargento Amauri Soares (PSOL) ironizou a ação da PF. “O uso de drogas na universidade existe desde que a UFSC existe. A PF foi lá dar batida em maconheiro, com tanto avião e navio carregado de drogas por aí”, ponderou. Já Maurício Eskudlark (PSD) lamentou que a UFSC tenha se tornado “área livre para o consumo de drogas” e propôs a expulsão dos estudantes flagrados consumindo maconha.

SOS FCEE

Angela Albino exibiu nos telões do plenário fotos demonstrando o estado crítico em que se encontram as instalações físicas da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José. As imagens mostraram infiltrações, mofo, alagamentos no centro de reabilitação e na sala de terapia ocupacional, calçadas precárias, goteiras no ginásio de esportes, brinquedos com fezes de ratos, oficina com janelas e portas somente encaixadas, entre outras.

Angela ainda destacou que os servidores da FCEE estão em estado de greve desde agosto de 2013, reivindicando novo plano de cargos e salários, isonomia das gratificações (Pró-Eficiência), cumprimento da lei da data-base, reajuste das diárias e vale-alimentação em 100%, além de melhorias nas condições de trabalho. “Desde as coisas grandes até as pequenas estão em estado de abandono”, lamentou, apelando ao Executivo para que “o governador abra agenda no escalão que pode dar resposta aos problemas da FCEE”. 

Sugestão via rede digital


Kennedy Nunes (PSD) abordou na tribuna sugestão que recebeu de moradora de Balneário Camboriú, via rede social, quanto à identificação nas bulas dos medicamentos se estes contêm glúten, lactose ou açúcar, haja vista a intolerância alimentar que atinge cada vez mais pessoas. “Tomei remédio de controle de pressão e me deu colite retal, que praticamente não tem cura”, relatou a cidadã, que pediu auxílio do deputado.

BR-280

Nilson Gonçalves (PSDB) ressaltou que se passaram 114 dias desde que a Ordem de Serviço para a duplicação dos lotes 1 e 2 da BR-280 foi assinada. “Não há nada que lembre alguma coisa chamada duplicação, as empresas afirmam que realizam procedimentos de pré-obra e que estão aguardando autorização do Iphan e Funai”, contou Nilson, acrescentando que no que diz respeito ao lote 1, entre a BR-101 e São Francisco do Sul, há um embate judicial que suspendeu o resultado da licitação e que o DNIT está elaborando outro edital.

Silvio Dreveck (PP), por outro lado, elogiou a ação do DNIT na BR-280, cujo trecho entre Canoinhas e Irineópolis está sendo recuperado, com instalação de  placas e sinalização horizontal. Dreveck, entretanto, lamentou a morosidade nas obras entre Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul e brincou dizendo que ainda vão encontrar caranguejos no trajeto e as obras “em vez de avançar, vão retroceder”.

MP na mira

Jailson Lima (PT) denunciou a contratação, pelo Ministério Público, da empresa Oi mediante inexigibilidade de licitação para prestação de serviços de comunicação, tráfego de dados, aluguel de câmeras de vigilância, instalação de redes, entre outras, no valor de R$ 41,2 milhões. “Até pode fazer inexigibilidade quando tem apenas um fornecedor único”, argumentou Jailson, completando em seguida que a inexigibilidade indica que a Oi “tem pedreiro, tijolo, ferro, cimento, brita e só ela tem isso, com a diferença de que o tijolo será alugado e daqui um tempo terá de ser retirado da parede”. 

Praia do Ervino

Darci de Matos (PSD) parabenizou o governador pela pavimentação da estrada que dá acesso à praia do Ervino, em São Francisco do Sul. Sandro Silva (PPS) também elogiou o governador e lembrou que perdeu “o escapamento do carro no segundo ano” que veraneou naquele balneário. Já o deputado Antonio Aguiar (PMDB) lembrou que na obra “teve o dedo do senador Luiz Henrique da Silveira”.

Medicina na Unidavi

Volnei Morastoni (PT) repercutiu audiência pública realizada em Rio do Sul para tratar da instalação de um curso de medicina na Unidavi. De acordo com Morastoni, a reivindicação da comunidade do Alto Vale do Itajaí tem amparo no programa Mais Médicos, que prevê a abertura de novos cursos e estabelece critérios para o credenciamento das cidades e universidades interessadas. “Vai ser aberto o quarto edital”, declarou o deputado, informando que o governo federal já selecionou 19 municípios para receber cursos de medicina.

Centros de referência

Dirceu Dresch (PT) destacou a assinatura de ordens de serviços para a construção, via convênio com a União, de 30 centros de referência em 30 municípios, entre eles Timbó Grande, Flor do Sertão, Entre Rios, Águas Frias e Braço do Norte.

Agenda na Conab

Dresch também informou sobre contato que manteve com dirigentes da Conab que anunciaram a construção de um grande armazém para grãos em Xanxerê, a recuperação e ampliação de armazém localizado em Campo Erê, bem como a discussão de problemas com a liberação de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal. “Temos problema de liberação para as cooperativas, marcamos uma reunião em Santa Catarina para a Conab discutir com os interessados”, relatou Dresch.

Bombeiro voluntário

Reno Caramori (PP) lamentou a iniciativa dos Bombeiros Militares de questionarem na Justiça a constitucionalidade do dispositivo que atribuiu poder de polícia aos bombeiros voluntários e comunitários. “Ninguém sai ganhando, 171 municípios não têm bombeiro nenhum, o prejudicado é o catarinense, quando pega fogo na casa não tem um bombeiro”, analisou Reno, que chamou o governador Raimundo Colombo à responsabilidade. “Vai botar bombeiro em Arroio Trinta e Videira”, declarou.

Ponte Hercílio Luz

Valmir Comin (PP) leu na tribuna relatório sobre a ponte Hercílio Luz elaborado pelo professor aposentado do centro Tecnológico da UFSC, Honorato Tomelin, que alertou para o risco de colapso total da estrutura. Segundo o representante de Siderópolis, o governo do estado viabilizou junto ao BNDES R$ 150 milhões para a restauração, dinheiro suficiente para bancar as obras que assegurarão a estabilidade física da ponte monumental. “Vida longa à ponte Hercílio Luz”, discursou Comin. (Vitor Santos)

Dia 26 de março na história

1726 – Realiza-se, nesta data, a primeira reunião do Senado da Câmara da vila de Nossa Senhora do Desterro. Cabia aos chamados vereadores legislar sobre impostos, fiscalizar os oficiais da municipalidade, as contas do procurador e do tesoureiro, a aplicação da lei pelos juízes ordinários, além de zelar pelas obras e bens do lugar, entre outras.

1842 – Ana Maria de Jesus Ribeiro e Giuseppe Garibaldi se casam em Montevidéu, Uruguai, dois anos e meio após a primeira troca de olhares em Santo Antonio dos Anjos de Laguna. Anita Garibaldi teve quatro filhos, Rosa morreu aos dois anos, Menotti, Teresa e Ricciotti sobreviveram à morte da mãe, em 1849, na Itália. Estava grávida daquele que seria o quinto filho do casal Garibaldi.

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