Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 
Assistir
07:30 Nossa Saúde

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
06/03/2019 - 17h33min

Deputados criticam abordagem religiosa em escola de samba de SP

Imprimir Enviar

FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Vários deputados criticaram duramente na sessão de quarta-feira (6) da Assembleia Legislativa a representação da luta entre Jesus e o diabo levada à avenida pela escola de samba Gaviões da Fiel, de São Paulo.

“A Gaviões da Fiel, na comissão de frente, colocou imagens de nosso senhor Jesus Cristo levando porrada do capeta, não fica claro se o capeta perdeu ou não, mas é óbvio que era o nosso senhor Jesus, cheio de chicotadas nas costas, com uma coroa de espinho, barba e cabelão. Uma aberração e o que mais choca é que de fato quiseram mostrar aquilo para chocar mesmo, um desrespeito em um país em que 86,9% da população é cristã ”, argumentou Kennedy Nunes (PSD).

Ricardo Alba (PSL), Jair Miotto (PSC), Ismael dos Santos (PSD), Maurício Eskudlark (PR) e Felipe Estevão (PSL) concordaram com o colega e condenaram as cenas.

“Tenho muito orgulho de ser cristão, nosso estado se chama Santa Catarina, temos uma cruz neste Parlamento e temos de nos guiar pela palavra de Deus, querer negar nossas raízes históricas atreladas ao cristianismo é um grande erro”, avaliou Alba.

“Tudo começa pelo respeito, se queremos que a nação possa se desenvolver, precisamos respeitar todos os segmentos”, assegurou Miotto.

“O coreógrafo foi sarcástico, fez questão de frisar, ‘estou querendo abalar a fé com a derrota do Salvador’”, destacou Ismael.

“Temos o liberalismo, a libertinagem, procurando destruir os valores morais, cívicos e religiosos, só temos a lamentar, a única maneira é recomeçar de novo”, declarou Eskudlark.

“Imagine o quanto isso machuca, foi um desrespeito”, disparou  Felipe Estevão.

32 anos do 10º BPM
Ricardo Alba lembrou a passagem dos 32 anos do 10º Batalhão de Polícia Militar, de Blumenau.

“São 32 anos fazendo a segurança do Vale, já guarneceu 11 municípios, hoje faz a segurança da cidade que tem 350 mil habitantes, são cerca de 250 homens. Minhas felicitações”.

Rodovias
Maurício Eskudlark cobrou do Deinfra a recuperação de várias rodovias estaduais, entre elas a SC-155, que liga Abelardo Luz à divisa do Paraná.

“Recebi alguns pedidos de produtores da região de Abelardo Luz, a SC-155, que vai de Abelardo Luz até a divisa do Paraná, lá passa muita produção e, infelizmente, se tiver chovendo, veículo pequeno não tem condições de andar”, relatou o parlamentar, que também citou a SC-283, SC-114, SC-135 e a rodovia que liga Canoinhas e Major Vieira à BR-116.

“Vivemos um apagão logístico, precisamos de uma visão firme de investir nas nossas rodovias, já que começaram a recuperar as BRs”, ponderou Altair Silva (PP).

Neto do Lula
Luciane Carminatti (PT) lamentou o comentário de um filho do presidente da República no Twitter sobre a morte de Arthur (7), neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ele nos deixou por conta de uma doença que ninguém quer, mas o que mais fiquei chocada foi com a fala do filho do presidente da República, quero lamentar a brutalidade, a desumanidade e a falta de alteridade desse sujeito. Não pode olhar para uma criança de sete anos e ver o partido do avô, ver apenas um partido, a ideologia e não ver a dor do avô, dos pais, dos amigos, é muita mediocridade, é muita pequenez”, enfatizou Carminatti.

João Amin (PP) contou a experiência da mãe com a meningite e se solidarizou com a família do ex-presidente.

“Dona Angela contraiu meningite viral no morro da Penitenciária, até hoje tem sequelas da doença que adquiriu fazendo trabalho social, até hoje faz tratamento para reumatismo, quero me solidarizar com o ex-presidente, eu tive mais sorte que eles”, afirmou o representante da Capital.

Jessé Lopes (PSL) argumentou que o filho do presidente da República se referiu ao ex-presidente Lula, que estaria “em voga, posando de coitado”.

“Não acredito que tenha se referido à morte da criança”, justificou o parlamentar.

Teto salarial
Luciane Carminatti voltou a criticar a adoção, em 2013, de um teto único para os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo em Santa Catarina.

“Em dezembro de 2013 foi adotado o teto único, sendo que o teto passou a ser a remuneração do desembargador. Se antes (o servidor do Executivo) recebia o teto do governador, nessa ocasião passou a ser o do desembargador. Essa PEC do Colombo foi para atender servidores de altos salários. Para alguns é o teto, para outros é o piso”, rememorou a representante de Chapecó.

Bruno Souza (PSB) informou que protocolou emenda constitucional propondo que os aumentos salariais, inclusive os derivados de aumentos do teto, passem a ser aprovados pela Assembleia.

“Há poucos dias ficamos sabendo de um aumento em cascata quando os ministros do Supremo aumentaram o próprio salário. Como são o teto, o efeito cascata percorre todo caminho até Santa Catarina. São 900 servidores que recebiam acima do teto, agora com aumento do teto esses servidores tiveram um aumento de R$ 4,9 mil”, denunciou Souza.

Vindima de altitude
Rodrigo Minotto (PDT) ressaltou na tribuna o início da vindima de altitude, em São Joaquim.

“Tive o privilégio de representar a Assembleia na Vindima de Altitude de São Joaquim, que marcou o inicio da colheita da uva, serão colhidas 1,1 milhão de toneladas e produzidas mais de 1 milhão de garrafas de vinho”, contou Miotto, acrescentando que “o estado não tem dado os benefícios para que o vinho seja competitivo nacionalmente”.

Governador em Joinville
Sargento Lima (PSL) agradeceu a visita que o governador do estado fez a Joinville.

“A visita do governador em Joinville foi motivo de alegria, ele deu ouvidos aos nossos pedidos com uma agenda bonita e a Manchester se alegrou. O governador colocou em primeiro lugar na sua pauta de viagens a nossa cidade, isso destacou dentro de cada um joinvilense a visão que o governo tem da nossa cidade”, explicou o representante de Joinville.

Porte de arma para agentes socioeducativos
Bruno Souza protocolou projeto de lei para permitir o porte de arma ao agente socioeducativo.

“Visitei o Case de São José, na porta o vigilante terceirizado estava armado e o agente que cuida do bandido que está lá dentro não pode estar armado. A lei prevê que o agente tem direito ao porte, infelizmente há um conflito criado pela lei do desarmamento. Nosso projeto é para sanar o conflito entre o Estatuto do Desarmamento e o Estatuto do Agente Socioeducativo”, pontuou Souza.

Eskudlark, em aparte, explicou que já há uma lei autorizando o porte de arma para os agentes.

“A lei já permite, mas está em discussão no STF, a legislação (sobre armas) é de competência federal”, revelou Eskudlark.

Agência da Celesc de Rio do Sul
Milton Hobus (PSD) contou na tribuna que, em companhia do deputado Jerry Comper (MDB) e de prefeitos da região do Alto Vale do Itajaí, participou de reunião com o governador para tratar da agência da Celesc em Rio do Sul.

“Falamos da nossa preocupação com a Celesc e foi nos dito pelo secretário da Casa Civil que a agência de Rio do Sul continuaria sendo agência, mas a informação é de que precisa se reportar a Blumenau. Qual ganho isso vai propiciar, somos a região com mais problema de falta de energia”, registrou Hobus.

Incentivo à micro geração de energia
Hobus comunicou os pares que apresentou projeto de lei para incentivar a micro geração de energia.

“O estado não convalidou o que Confaz e a Aneel deliberaram, o projeto de lei que protocolamos, além de se adequar aos prazos, cria incentivos para que indústrias, hospitais, residências passem a investir em suas unidades de geração própria, principalmente em energia solar, será um ganho de competitividade”, declarou Hobus.

Proteção do solo
Fabiano da Luz (PT) defendeu a proteção do solo barriga-verde, tendo em vista o potencial da produção.

“Quando se fala de solo, nossa produção é muito grande, desde o setor carbonífero às terras para lavouras, mas precisamos proteger e defender o que é nosso, permitindo que o progresso aconteça com preservação de nossas florestas e dos recursos naturais”, advogou o ex-prefeito de Pinhalzinho, que sugeriu a criação de um fórum parlamentar em defesa do solo e das riquezas naturais do estado.

Campanha da Fraternidade
Padre Pedro Baldissera (PT) noticiou na tribuna o lançamento da Campanha da Fraternidade 2019.

“A igreja lança na quarta-feira de cinzas a Campanha da Fraternidade tratando do tema “Fraternidade e políticas públicas”, cujo lema é inspirado em Isaías, “serás libertado pelo direito e pela justiça”. Um tema importantíssimo porque trata da temática que é a essência e a razão de ser do estado, que são as políticas públicas”, realçou o representante de Guaraciaba.

Aposentadoria rural
Altair Silva defendeu a aposentadoria rural aos 55 anos para a mulher e aos 60 anos para os homens.

“Alguns dizem que o produtor rural não contribui com a previdência, não é verdade, todos contribuem com o Funrural com 2,5% sobre todo o faturamento, uma alíquota relevante. Começam a trabalhar aos 10 anos, auxiliando nas atividades da família, não têm feriado, dia santo, fim de semana, não têm carnaval e quando chega a época de aposentar, as mulheres aos 55 e os homens aos 60, já estão bastante calejados pela vida”, reconheceu o parlamentar.

“É inconcebível que a proposta da previdência passe pelo aumento da idade da aposentadoria das mulheres agricultoras, o aumento de idade é inconcebível”, classificou Neodi Saretta (PT).

Zerando a conta
Volnei Weber (MDB) sugeriu ao Executivo a instalação, pela Celesc, de placas fotovoltaicas nas Apaes, hospitais filantrópicos e nas sedes da Rede Femininas de Combate ao Câncer, objetivando zerar a conta de energia elétrica.

“Temos mais de 180 hospitais filantrópicos e são estes hospitais que atendem a maior parte da nossa população; temos mais de 190 Apaes; também temos 65 representações da Rede Feminina de Combate ao Câncer; para essas instituições queremos zerar ou reduzir a conta de energia”, justificou o ex-prefeito de São Ludgero.

 

Vítor Santos
Agência AL

Voltar