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11/06/2013 - 17h41min

Deputados comemoram a abertura do mercado japonês para a carne suína de SC

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Régis. Foto: Carlos Kilian

Durante a sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (11) os deputados repercutiram positivamente a abertura do mercado japonês para a compra de carne suína produzida no estado. O tratado comercial deve ser celebrado no Japão no próximo dia 27, que importa cerca de 800 mil toneladas de carne suína por ano, o que gera mais de 5,5 bilhões de dólares em negócios.

Os dados foram apresentados pelo deputado Moacir Sopelsa (PMDB), que participou nesta segunda-feira (10) de um painel realizado na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) sobre o tema. O cônsul-geral do Japão para a região Sul do Brasil, Yoshio Uchiyama, participou do encontro e destacou, segundo Sopelsa, o desejo de diversificação do mercado japonês com a entrada da carne produzida em Santa Catarina.

“Até então, os negócios do Japão só eram feitos se todo o país exportador comprovasse o controle sanitário”, apontou o deputado, ressaltando a qualidade sanitária de Santa Catarina. Sopelsa disse também que é preciso lembrar de todo o esforço conjunto de produtores e governo para as conquistas sanitárias e comerciais do estado. “Em 2001 Santa Catarina suspendeu a vacinação, e em 2007 a Organização Internacional de Saúde Animal considerou o estado livre da febre aftosa sem vacinação”, lembrou.

Sopelsa pontuou que o estado tem 8,5 mil produtores de suínos e gera 519 milhões de dólares em divisas com a comercialização dos produtos. O deputado Antonio Aguiar (PMDB) também comemorou a conquista catarinense e acredita que os pequenos produtores serão mais beneficiados a partir do novo acordo. “O Japão é o país que melhor paga a carne suína no mundo. Espero que desta vez, quem produz o suíno, o pequeno produtor, ganhe com este mercado”.

Greve no transporte público da Capital
A população da Grande Florianópolis enfrenta o segundo dia de greve dos trabalhadores do transporte público. O fato repercutiu em vários pronunciamentos da sessão ordinária desta tarde. Sargento Amauri Soares (PDT) disse que a mobilização reflete a “má fé do patronato do transporte público”.

“O motivo desta greve é porque os patrões não querem reajustar os salários pelo INPC com a desculpa que terão prejuízo com a redução gradual da jornada de trabalho. Já passamos por uma greve o ano passado pela jornada de trabalho e agora estamos passando por uma outra, devido ao reajuste do salário”, afirmou o deputado.

Maurício Eskudlark (PSD) disse que a população não pode ficar refém da disputa entre patrões e empregados, e que a situação de greve precisa ser regulamentada. “Não podemos esperar como em todo ano a estiagem, a enchente e a greve de ônibus. Precisamos de definições. Quem trabalha, estuda e tem problema de saúde não pode sofrer este desrespeito. Categorias que têm reivindicações justas não podem submeter a população, por esta condição, a estes problemas”, reclamou Eskudlark.

O deputado Silvio Dreveck (PP) ponderou que as greves no serviço público vêm afligindo a população desde o ano 2000. O motivo, segundo o parlamentar, é a falta de regulamentação para o movimento. “Em 1988 a nossa constituição estabeleceu o direito de greve. No setor privado, foi regulamentado o direito de greve.  No serviço público ainda não foi regulamentado. Não se vê nenhuma movimentação no âmbito federal para isso. Nem no Congresso, nem no Executivo”, cobrou o parlamentar.

Audiências públicas em Joinville
Sandro Silva (PPS) repercutiu a iniciativa do deputado Aguiar de promover duas audiências públicas em Joinville: uma sobre educação, tratando das reformas urgentes nas escolas estaduais da cidade, e outra sobre o trajeto da Ferrovia do Frango.  Silva ainda falou sobre dois requerimentos protocolados na Casa solicitando providências de melhorias em trechos da rodovia que corta a Serra Dona Francisca e soluções à Celesc sobre as constantes quedas de energia na região sul de Joinville.

Sobre o traçado da Ferrovia do Frango, Aguiar ressaltou que seria mais prudente reestruturar a chamada Ferrovia do Contestado, hoje desativada. “Temos motivos para que o governo federal faça uma revisão nos seus planos. Podemos ter uma nova ferrovia, mas é mais fácil recuperar a que já existe”, ponderou o deputado.

Rede Atenção em Saúde
O deputado Volnei Morastoni (PT) convidou os colegas a acompanharem a reunião de amanhã, na Comissão de Saúde, sobre a implantação das redes de atenção em saúde. Uma comitiva da Secretaria de Estado da Saúde falará sobre o tema. “As três redes principais no estado são as de urgência e emergência, cegonha e psicossocial.  A implantação destas redes vai criar uma nova realidade”, garante Morastoni, que lamentou o fechamento do Hospital de Azambuja antes da implantação do novo sistema.

Antonio Aguiar ponderou que as redes serão importantes, porém os hospitais filantrópicos precisam de um volume maior de repasses financeiros do governo federal já que atendem pacientes do SUS. “Um hospital do governo gasta quatro vezes mais do que um filantrópico. Quem garante a saúde no estado são os hospitais filantrópicos”, reclamou.

Missão Internacional
O deputado Kennedy Nunes (PSD) repassou aos deputados informações sobre a missão internacional do Parlamento à Escandinávia, que teve como objetivo o conhecimento técnico sobre a gestão de resíduos em várias cidades daquela região. “É impressionante a voracidade da comunidade acadêmica em buscar soluções para os problemas de resíduos”, disse o deputado. Ele coloca à disposição em seu site relatórios em vídeo de todos os dias da missão dos deputados, realizada na última semana.

Morte na PM
Amauri Soares lamentou a morte do colega de corporação, sargento Paulo Roberto Cláudio, assassinado no último domingo em Florianópolis, enquanto visitava parentes. . “Não foi uma briga de família. Um marginal matou nosso companheiro”, registrou o parlamentar. Soares disse que Cláudio foi morto por sua boa fé, ao tentar resolver pacificamente um conflito banal. “Isso acontece constantemente quando nós policiais somos vítimas em nosso trabalho. Ele foi morto porque era policial”.

Maurício Eskudlark, que já foi chefe da Polícia Civil no estado, também lamentou a morte do colega policial. “No Brasil são assassinados, em média, 250 policiais por ano. O policial é a sociedade na luta pela criminalidade”, afirmou.

Voos no Extremo Oeste
Eskudlark comemorou a volta de voos diários em São Miguel do Oeste. Há escalas em Concórdia e Lages, com destino a Florianópolis. “Isso é muito importante para a região que agora está mais próxima da Capital do estado. O aeroporto de Chapecó registra 30 mil passageiros por mês, destes 5 mil são da região do Extremo Oeste”, contabilizou.

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