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05/11/2014 - 16h27min

Deputados celebram acesso do Joinville à Série A do futebol brasileiro

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Deputado Kennedy Nunes (PSD) expõe o uniforme do Joinville durante a sessão. FOTOS: Carlos Kilian/Agência AL

O acesso à Série A do futebol brasileiro, conquistada pelo Joinville na noite desta terça-feira (4), em São Luís (MA), ganhou destaque na sessão da tarde desta quarta-feira (5). Sargento Amauri Soares (PSOL) parabenizou o clube pelo acesso à elite do futebol brasileiro em 2015. “É bonito a gente ver o esporte, principalmente o futebol, um assunto importante, um dos hábitos do povo brasileiro, útil à confraternização e à mistura das relações sociais e de classe”, disse Soares.

Nilson Gonçalves (PSDB) afirmou que o Joinville nunca deveria ter saído da primeira divisão, uma vez que representa o polo mais rico de Santa Catarina. “Fomos galgando os degraus necessários”, comemorou, aludindo a progressão da Série D para a Série A. Kennedy Nunes (PSD) destacou a festa na noite de terça, que emocionou a cidade, e a recepção dada ao time na tarde desta quarta-feira.

Angela Albino também parabenizou o Joinville e seus torcedores. “Fui ver Avaí e Oeste ontem, quem sabe aprendemos alguma coisa com o Joinville”, brincou a deputada, que viu seu time empatar em casa. Ela informou que está mediando junto ao Ministério dos Esportes a “demanda de uma nova arena” para Joinville. “Tem uma emenda do deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) para este fim”, afirmou.

Sargento Soares lamentou a situação do Avaí. “Está buscando a vaga, mas vai, vai, vai, chega na reta final e começam as dificuldades, mas esperamos que o time reverta a situação”, declarou, argumentando que a equipe precisa de uma arrumação profunda e renovar quase tudo no elenco. “Mas ainda podemos ganhar da Ponte Preta ou do Vasco da Gama, não é impossível para o Avaí, esse time faz coisas”, garantiu Soares.

Desafios da presidente
Ismael dos Santos (PSD) abordou na tribuna artigo do vice-presidente da Fiesc, Ronaldo Baungarten Junior, sobre as preocupações e perspectivas da economia brasileira no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O empresário é dono da segunda maior indústria de rótulos no mundo, com plantas no México e Argentina, mas com sede em Blumenau.

No grupo das preocupações estão o baixo crescimento, juros e inflação altos, desvalorização do real e desconfiança do mercado com o gerenciamento da economia. No grupo das perspectivas, Baungarten elencou estímulos à indústria como um todo, reforma tributária, equilíbrio da balança comercial, controle da inflação e dos gastos públicos. “É preciso incentivar o setor produtivo e enxugar os gastos públicos”, apoiou Ismael.

Fila dupla
Soares lamentou a notícia publicada na coluna do jornalista Rafael Martini, dando conta de que o Hospital Municipal de Biguaçu será gerido por uma organização social (OS). “Atenderá 70% do SUS e 30% particular, mas foi construído com dinheiro público do município e do governo”, explicou Soares, que deplorou a formação de duas filas naquele nosocômio. “Como vai separar, tem a fila dos pobres e a fila dos outros”, questionou o representante de Florianópolis.

Lula no vídeo
Ana Paula Lima (PT) exibiu na tribuna vídeo gravado pelo ex-presidente Lula da Silva pedindo mais generosidade e menos preconceito aos brasileiros. Lula convidou a estender a mão ao próximo e a praticar boas ações. “A felicidade a gente perde ou reparte, porque não é possível ser feliz sozinho, abra um pouco seu coração”, apelou o ex-presidente.

Ana Paula elogiou o vídeo e afirmou que pela primeira vez viu “rico ter inveja de pobre”. Para a deputada, o governo da presidente Dilma tem a responsabilidade de governar para todo mundo. “Saímos do mapa da fome da ONU, temos trabalho e renda, vamos enfrentar a corrupção, democratizar a mídia e criar instrumentos de controle a participação popular”, prometeu.

Urnas eletrônicas
Serafim Venzon (PSDB) criticou o uso das urnas eletrônicas. “O eleitor não tem certeza de que o voto vai para determinado candidato”, argumentou o representante de Brusque, citando o caso da urna eletrônica do município de Içara, no Sul do estado, cujos votos a Justiça Eleitoral não conseguiu apurar, por problemas no equipamento. “A possibilidade de recontar é algo básico”, defendeu o deputado, que destacou o fato de que países adiantados tecnologicamente, como Alemanha e EUA, não aderiram à urna eletrônica.

Nilson Gonçalves (PSDB) afirmou com todas as letras que a urna pode ser manipulada. “O Paraguai preferiu não usar, a Alemanha também não quis urnas eletrônicas por entender que pode ser violada”, alegou Nilson, justificando que no Brasil também existem hackers. “Esses elementos entram em agências secretas dos EUA, roubam dados secretos dos bancos, por acaso esses elementos não poderiam descobrir como funcionam as urnas?”, questionou.

O parlamentar ainda perguntou se “vale a pena continuar com esse sistema, que pode ser violado e que pode causar prejuízos a um candidato”. O deputado citou o caso do colega de bancada, Dóia Guglielmi (PSDB), que aguarda uma possível recontagem de votos da urna que apresentou em Içara. “Dentro desta urna estava a sua eleição, que diabo de segredo é esse que não pode recontar os votos”, lamentou Gonçalves.

Dia 5 de novembro na história catarinense
1865 – De regresso da província do Rio Grande, desembarcou, nesta data, no porto de Desterro, o imperador Pedro II.
1897 – Foi ferido mortalmente o marechal Carlos Machado Bittencourt, catarinense, herói da guerra do Paraguai. Ele tentou defender a vida do presidente Prudente de Moraes, que sobreviveu ao atentado ocorrido no Arsenal da Marinha, por ocasião da recepção da tropa do Exército que arrasou Canudos.
1899 – Circulou, em Florianópolis, o primeiro número do jornal “A Violeta”, cuja duração não passou deste mesmo ano.

Vítor Santos
Agência AL

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