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30/10/2019 - 16h38min

Parlamentares apoiam reivindicações da Fesporte e ajuda de SC a imigrantes

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FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Os deputados apoiaram as reivindicações por melhores salários dos servidores da Fundação Catarinense de Esportes (Fesporte) e defenderam o auxílio do Executivo estadual aos imigrantes na sessão de quarta-feira (30) da Assembleia Legislativa.

“Quero dizer a vocês que a pauta é muito justa, ainda ontem conversamos com o governador sobre a readequação de carreiras e salários de categorias que têm os menores salários, são poucos servidores”, informou Paulinha (PDT), acrescentando que a reivindicação é “palatável para o universo orçamentário do estado”.

“Sou testemunha de que falta até bola para as crianças jogar nas escolas e que falta bolinhas de tênis de mesa que as APPs têm de comprar. A Fesporte já foi a Fesporte. Tiraram o fundo e agora não tem dinheiro para nada, tudo que tem de fazer, tem de pedir dinheiro, mas o orçamento deste ano é quase R$ 2 bilhões a mais do que no ano passado, dinheiro tem, então tem de lutar pelo direito de vocês”, incentivou Ivan Naatz (PV).

Já os deputados Fabiano da Luz (PT) e Ada de Luca (MDB) lamentaram o fechamento do Centro de Referência de Apoio ao Imigrante (Crai), mantido pelo governo do estado.

“O estado fechou o Crai e transferiu a responsabilidade para as secretarias sociais dos municípios. Como o estado não tem uma lei, juntamente com a deputada Ada de Luca elaboramos um projeto de lei que vamos levar aos 38 deputados e que prevê recursos orçamentários para ajudar a criar um programa público de apoio ao imigrante”, afirmou o ex-prefeito de Pinhalzinho.

“O Brasil é um país de imigrantes, eu mesma tenho descendência italiana e portuguesa, eles chegaram aqui como imigrantes. Este fechamento foi um absurdo, os prefeitos já andam de pires na mão e agora fechar o Crai, não podemos permitir, são os 40 deputados que têm de pensar assim”, avaliou Ada.

Desligamento do Bloco Social Liberal
O PSL comunicou oficialmente o desligamento da sigla do Bloco Social Liberal. Assinaram o pedido encaminhado à Mesa os deputados Sargento Lima (PSL), líder do partido, Felipe Estevão (PSL), Ana Caroline Campagnolo (PSL) e  Jessé Lopes (PSL).

Polícia penal
Ricardo Alba (PSL) cobrou dos deputados federais a aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 372, que cria a polícia penal nos estados e no distrito federal.

“Muda o termo de agente penitenciário para agente penal, um reconhecimento que vai fortalecer a categoria não só em Santa Catarina, mas em todo Brasil”, declarou Alba.

Ivan Naatz, por outro lado, criticou a decisão do governo barriga-verde de oficializar concurso público para a contratação de 600 agentes penitenciários.

“Mais 600 pessoas para dentro da folha, só neste ano serão mais de mil pessoas. Não é hora de fazer privatização do sistema penitenciário? Não é hora de comprar vaga? Não é hora de diminuir a máquina e fazer parceria com empresas? Nos EUA as penitenciárias são privadas”, advertiu o parlamentar.

Ada de Luca discordou.

“Lhe admiro, respeito muito e acho o senhor um deputado vibrante, agora quero dizer uma coisa: é premente e necessário este concurso, porque não se zera o crime, isso só aumenta, temos de ter pessoas capacitadas, é urgente mesmo”, defendeu Ada, que ponderou a indicação do colega. “A sua sugestão até pode ser acatada”.

Crise na América Latina
Ricardo Alba acusou os governos de Cuba e da Venezuela pela onda de protestos que sacode a América Latina.

“A Organização dos Estados Americanos (OEA) confirmou que Cuba e Venezuela financiam atos de violência no Chile e no Equador, querem espalhar o socialismo por toda Santa Catarina”, discursou Alba, que associou o Partido dos Trabalhadores (PT) ao levante popular. “Utilizou dinheiro do BNDS para financiar porto em Cuba e o metrô em Caracas”.

Fabiano da Luz rebateu.

“Um discurso inflamado, como se o presidente atual fosse uma grande figura, respeitada e admirada, quando na verdade o Brasil se tornou vergonha mundial, um dos piores do mundo. Mas temos certa esperança porque o governador Moisés não segue a cartilha do governo Bolsonaro, o que para nós já é grande coisa”, provocou.

Dia do servidor público
Paulinha parabenizou o servidor público pela passagem do seu dia, celebrado na segunda-feira (28).

“Meu afeto e carinho à categoria, nós em Bombinhas participamos das atividades de uma gincana idealizada nos tempos em que era prefeita, cujo propósito é integrar nossos servidores”, revelou.

Cidasc fora do Porto de São Francisco
Fabiano da Luz cobrou do governo uma alternativa para perda de receita da Cidasc, uma vez que foi intimada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para deixar o porto.

“A Cidasc administra dois galpões no porto que geram um movimento de R$ 3,5 milhões. Acontece que o trabalho que presta no porto de São Francisco gera recursos que subsidiam 85% da Cidasc. Se o governo não garantir recursos, a Cidasc vai deixar de existir”.

SC-283
Altair Silva (PP) voltou a pedir a revitalização da rodovia SC-283, que liga Concórdia a Itapiranga, no Oeste.

“De Concórdia até Mondaí está totalmente asfaltada, mas de Mondaí até Itapiranga é estrada de chão. Há mais de 40 anos não foi refeita, essa rodovia não possui acostamento, a água desce pela rodovia, os caminhões patinam na própria água e têm de ser rebocados com patrola”, descreveu.

Ponte abandonada
Nilso Berlanda (PL) mostrou no telão do Plenário Osni Régis uma ponte construída sobre o rio das Antas, no município homônimo, que se encontra abandonada, além de ter sido construída na perpendicular, como se fosse uma via transversal.

“A ponte liga Rio das Antas a Caçador, está lá há mais de 10 anos e não liga nada a lugar nenhum, custou R$ 8 milhões e está faltando indenização às famílias nas cabeceiras. Vejam como foi projetada, nunca vi fazer uma ponte dessa forma”, reconheceu, espantado, Berlanda.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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