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19/10/2016 - 15h37min

Deputados apoiam cessão de 0,17% do duodécimo da Alesc para a Udesc

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Parlamentares de diversas bancadas manifestaram apoio à ideia de ceder à Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) 0,17% do duodécimo que cabe à Assembleia Legislativa. “O percentual de 0,17% representaria R$ 18 milhões a mais para a Udesc em 2017”, informou Cesar Valduga (PCdoB), que ponderou a modicidade do valor à economia feita pelo Legislativo em 2015, de R$ 100 milhões. “Esses recursos fortalecerão a Udesc”, advogou Valduga durante a sessão desta quarta-feira (19).

Antonio Aguiar (PMDB), em aparte, afirmou que a negociação está bem encaminhada. “Já recebemos pessoas da Udesc pedindo essa importante ajuda, como presidente da Comissão de Educação apoio a ideia”, anunciou Aguiar. Mauricio Eskudlark (PR) também hipotecou apoio. “Quero me irmanar nesse pleito, recebi o reitor e temos acompanhado o trabalho em Palmitos, Pinhalzinho e Balneário Camboriú”, justificou Eskudlark.

Luciane Carminatti (PT) elogiou a luta da Udesc por mais 0,17% no duodécimo. “Gostaria muito que tivéssemos a nossa universidade valorizada, com percentual semelhante a outras universidades brasileiras. Esta casa tem obrigação de apoiar o movimento e aprovar o incremento de 0,17% para a Udesc. Se tem de tirar recursos, tira de outras áreas, não daquilo que proporciona inclusão”, avaliou a parlamentar.

Corrigindo erros
Dirceu Dresch (PT) comentou a tramitação do PL 325/2016, do Executivo, que dispõe sobre as doações efetuadas por contribuintes do ICMS com base em convênios autorizados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em contrapartida à fruição de benefícios fiscais.

“O projeto veio corrigir um erro de desvio de recursos tributáveis que foram para o Fundosocial, a Udesc perdeu R$ 14 milhões, o Ministério Público perdeu. Isso precisa voltar para o caixa dos municípios também, em torno de R$ 200 milhões, o governo quer devolver em cinco anos, mas já desvia estar no caixa das prefeituras”, disparou Dresch.

Resposta e prevenção
Milton Hobus (PSD) falou na tribuna sobre os projetos que estão sendo implantados para prevenir e melhorar a resposta às catástrofes naturais. “São radares e uma rede de captação terrestre para fornecer previsões corretas em cada região do estado”, ressaltou Hobus, que admitiu que os catarinenses não têm cultura de prevenção. “Somos mais reativos que preventivos”, avaliou.

O deputado lamentou os estragos causados na região de Tubarão. “Foram mais de 900 residências afetadas, muitas empresas, indústrias, Tubarão deve ter reconhecido o estado de calamidade pública”, previu Hobus, que elogiou as ações das defesas civis municipais e estadual nas áreas atingidas.

 

Vítor Santos
Agência AL

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