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12/07/2012 - 11h40min

Delegado Renato Hendges recebe título de Cidadão Catarinense

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Sessão Solene de concessão de título de Cidadão Catarinense ao senhor Renato Hendges

O delegado de polícia Renato Hendges, conhecido pela eficácia com que desvenda os casos de sequestro em Santa Catarina, recebeu, na noite desta quarta-feira (11), o título de cidadão catarinense, em sessão solene no Plenário Deputado Osni Régis da Assembleia Legislativa. A homenagem foi proposta pelo deputado Cesar Souza Junior (PSD) e aprovada por todos os 40 deputados. A maioria compareceu à cerimônia, presidida pelo deputado Gelson Merisio (PSD). “Todos os casos de sequestro aqui e em outros estados do Brasil, comandados por Renato, tiveram sucesso na resolução. Pela determinação e pela maneira louvável com que age no esclarecimento dos crimes, deve ser homenageado neste estado. As histórias trágicas tornam-se felizes devido a sua atuação”, elogiou Merisio. Souza Junior destacou a importância de Renato no sucesso das operações. “O senhor tem mostrado como é vital combater o crime de sequestro, que é um dos mais covardes. Sua atuação vai além da de um delegado e torna-se inspiração de vida para homens de bem”. Renatão, como é carinhosamente conhecido pelos colegas e funcionários, é defensor dos direitos humanos e foi atuante na mobilização pela aprovação da lei de reintegração dos delegados à carreira jurídica. Em um vídeo apresentado durante a cerimônia, funcionários, familiares e amigos relataram histórias e travessuras infantis e declararam sua admiração pelo homem, considerado sensível e justo. Fizeram parte da mesa de autoridades os deputados Gelson Merisio e Jailson Lima (PT); a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco de Luca; o desembargador do Tribunal de Justiça de SC, Rui Fortes; o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D´Ávila; o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Paulo de Almeida; o presidente da OAB/SC, Paulo Borba; e o prefeito de Florianópolis, Dário Elias Berger. Placa e retrato falado Renato Hendges recebeu a placa com o título de cidadão catarinense e, como retribuição pela honraria, ofereceu um retrato falado a Gelson Merisio, presidente da Casa. Segundo o delegado, ao longo dos 47 anos de serviço público, sempre se considerou um cidadão catarinense, apesar de ter nascido no Rio Grande do Sul e crescido no Paraná. “A honraria que me é dispensada é das maiores que já recebi. Espero ter força e saúde para continuar ajudando a sociedade catarinense na busca da paz social”. O homenageado agradeceu a presença de pessoas vítimas de sequestro que foram por ele encontradas, todas em perfeito estado de saúde, e comentou que o estresse nessas ocasiões não é só da família, mas de toda a equipe policial. Histórico Renato Hendges nasceu em Palmeiras das Missões no Rio Grande do Sul, mas, ainda criança, mudou- se com a família para o interior do Paraná. Chegou a entrar para o seminário, mas sua vocação jurídica manifestou-se mais forte. Anos mais tarde, veio morar em Blumenau, onde concluiu o curso de direito. Em 1974, entrou para a polícia civil e atuou como comissário. Em 1983, pela primeira vez, ocupou o cargo de delegado na Comarca de Rio do Sul. Depois, foi assessor técnico da Acadepol e, em 1990, entrou para a Divisão Antissequestro do Deic, onde permanece até hoje. Renato tem 35 anos de atividade na polícia civil e é considerado um dos profissionais mais respeitados da polícia catarinense. Atualmente, é presidente da Associação de Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol/SC). Aos 64 anos, é um apaixonado pela profissão. O jeito, aparentemente truculento de um policial respeitado, esconde um enorme coração que tem o prazer de se transformar em papai Noel, às vésperas do Natal, e entregar milhares de presentes para crianças que moram nos bairros mais carentes da região da Grande Florianópolis. Renatão é obstinado pela causa salarial dos policiais civis. Está sempre à frente das negociações com o governo. No fim do ano passado, no momento mais delicado da categoria, comandou uma operação padrão para pressionar o Governo do Estado a conceder melhorias e aumento salarial. Foi contra a greve da categoria, por entender que a segurança é uma atividade essencial para a sociedade, mas apoiou o movimento dos companheiros de trabalho. Na última semana, acompanhou de perto a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reconhece a carreira de delegado de polícia como atividade essencial na defesa da ordem jurídica. Desde que entrou para a Divisão Antissequestro, 100% de casos de sequestro por ele investigados foram elucidados. Dos mais de 40, todos os criminosos foram presos, alguns mortos durante a operação e na maioria houve a recuperação de parte ou de todo o dinheiro pago no resgate. Também resgatou reféns no cativeiro. Renato Hendges foi convidado pela polícia de outros estados para atuar em situações de difícil solução. Participou das investigações de sequestros em Mato Grosso, Alagoas e Buenos Aires. Foi considerado \"Policial Nota 10\" pela Scuderie Detetive Lê Cocq, em agosto de 1986; e policial de destaque da Polícia Civil de Santa Catarina, em 2006. Recebeu a Medalha do Mérito do Município de Florianópolis e do Judiciário Catarinense, além do Comando Legislativo e do Mérito Funcional \"Alice Guilhon Gonzaga Petrelli, em 2010. Foi homenageado também pela Câmara de Vereadores de Blumenau e pela Assembleia Legislativa do Paraná. (Michelle Dias)

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