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10/10/2012 - 18h16min

Dados abertos e jornalismo facilitam acesso à informações públicas

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Diferentes formatos de dados abertos, como publicá-los e abertura de dados do governo, foi a oficina técnica que abriu o I Workshop de Dados Abertos e Hackday na tarde de hoje (10), no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.
Nitai Silva, analista em tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tratou dos repositórios de dados do governo e o caso do portal dados.gov.br, ponto central de acesso, pelo cidadão, aos dados públicos de governo. Segundo o analista, o trabalho que desempenha busca reunir um compêndio de tecnologias para implantar dados abertos aos governos de todas as instâncias (estaduais e municipais, além da União). “Nosso objetivo é o de preparar dados para abrir à sociedade. Assim buscamos tirar dúvidas e entender quais são as principais demandas da população”.
Com a aprovação da Lei brasileira de Acesso à Informação, primeira do mundo a prever dados abertos, crescem no país exemplos de resultados colaborativos. “Estamos vendo nascer uma revolução na forma como o governo interage com a sociedade. Isto se deve à apropriação digital por todos os setores da sociedade”, avaliou Silva.

Jornalismo voltado para dados
A partir das informações oficiais, desenvolvedores criam aplicativos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, para fundamentar políticas públicas, para permitir a participação popular na administração de cidades, estados e até das nações, é o que analisa a jornalista Patrícia Cornils, do site Transparência Hacker. “O poder público não tem todo o tempo do mundo para publicar todas as informações, por isso precisamos pedir dados e possibilitar informações através de outros portais, que não os oficiais (governamentais)”.
De acordo com Patrícia, não é necessário um jornalismo declaratório, com fontes entrevistadas, para criar informações seguras. A partir de dados já disponíveis, além de pesquisas freqüentes é possível disponibilizar conteúdo à quem tiver interesse. “Podemos ver os dados disponíveis e tirar nossas próprias conclusões, fazer apuração e publicar bons materiais”.
A jornalista deu exemplos de sites de outros países com França e Argentina, construídos a partir de informações fornecidas pela população. Um deles, mediu, através de 5.000 contas de água, a diferença de tarifa cobrada em duas cidades do país e tentou chegar ao porquê das diferenças.
Uma dica para não correr o risco de manipulação e preservar a autenticidade das informações é publicar fontes e códigos do aplicativo utilizado na pesquisa. Sistemas complicados e perguntas simples não se excluem e constroem sites de referência à população. (Michelle Dias)

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