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Cultura e construção civil são destaques na sessão desta quinta (1º)
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL
A situação de dois setores da economia catarinense ganhou espaço no Plenário da Assembleia Legislativa. Durante a sessão ordinária, na manhã desta quinta-feira (01), os reflexos da pandemia no setor cultural do Estado e a força da construção civil em Balneário Camboriú foram destacados.
O deputado Ricardo Alba (PSL) solicitou mobilização por parte dos demais parlamentares para buscar junto ao governo estadual uma solução para o momento difícil que vive a classe ligada aos eventos culturais e de eventos. “É uma situação que o desenvolvimento econômico não só de Santa Catarina, mas do país e do mundo estão passando. Precisamos voltar à normalidade das empresas, do segmento como um todo”, alertou.
Na avaliação do parlamentar, os músicos, casas de eventos e profissionais da área técnica, entre outros trabalhadores ligados ao ramo do entretenimento, estão enfrentando sérias dificuldades, pois as atividades continuam paralisadas desde o início da pandemia. Alba fez um apelo à Secretaria de Estado da Saúde para que crie protocolos sanitários que permitam a retomada do setor. “A situação é calamitosa”, assegurou.
Pujança
O deputado Carlos Humberto (PL), por sua vez, apresentou uma outra face da economia ao destacar a reeleição por mais três anos de Nelson Nitz para a presidência do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de Balneário Camboriú.
“Temos 140 mil habitantes em 46 quilômetros quadrados, sendo o segundo menor município de Santa Catarina. Mas temos o quarto IDH [Índice de Desenvolviento Humano] do Brasil e somos o principal destino turístico de quase seis milhões de turistas todos os anos”, relatou.
Essas características, sob o ponto de vista do parlamentar, têm muita relação com o que considera como pujança na indústria da construção. O setor, argumentou, tem grande força, deixando a cidade à frente de Porto Alegre (RS).
“Só perdemos, no Sul do Brasil, para Curitiba. E por muito pouco. Muito maiores do que Joinville e do que nossa capital Florianópolis. Estamos construindo neste momento os maiores edifícios da América Latina, sendo que dos dez maiores do Brasil, oito estão sendo erguidos lá”, comentou.
Para Humberto, que já presidiu o Sinduscon do município do litoral Norte, a entidade, que tem 34 anos de atuação, representa a principal indústria de construção em Santa Catarina. “É um PIB de R$ 5,7 milhões, que emprega dezenas de milhares de pessoas, girando toda uma cadeia de comércio e que dá oportunidade para muita gente”, concluiu.
